Dark web: o que é e como acessar a “internet escondida”

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A internet é um lugar vasto, cheio de informações, serviços e entretenimento ao alcance de um clique. Esse universo praticamente inesgotável de conteúdo dá a sensação de que sempre podemos navegar mais profundamente e encontrar alguma surpresa nova, encontrar alguma curiosidade surpreendente, algum grupo desconhecido ou um

novo hobby inusitado – mas tamanha vastidão também nos faz pensar o que pode existir nas profundezas que ainda não exploramos.

A dark web, parte obscura da internet, se tornou cada vez mais popular na cultura pop: canais no YouTube discutem sobre o tema, livros e podcasts de true crime – um dos gêneros mais populares de mídia, como mostra a ExpressVPN – mostram como criminosos usam a rede para todo o tipo de atividade, e até mesmo criadores de conteúdo no TikTok exibem suas gravações e prints de achados na dark web. Mas o que exatamente é essa rede escondida e será que é seguro acessá-la? Confira.


O que é a Dark Web?

A internet como conhecemos hoje é a mistura de uma série de tecnologias e protocolos que permitem que um computador (ou smartphone, relógio inteligente e outros aparelhos) se comunique em tempo real com outro, comumente denominado de servidor, que fornecerá arquivos, comandos e linhas de código que podem ser interpretados como uma página, imagens, vídeos, informações para funcionamento de um aplicativo, entre todos os usos que já conhecemos para a rede. Este acesso é público e geralmente distribuído mundialmente através de serviços como o DNS, permitindo que plataformas indexadoras como o Google, Yahoo e Bing acessem o conteúdo, categorizando as páginas, e entregando aos usuários em resultados de pesquisas, anúncios e recomendações.

No entanto, a mesma infraestrutura de cabos submarinos, fibra óptica, placas de rede e outros periféricos que permite o uso deste tipo de comunicação também pode permitir o uso de uma infinidade de outros protocolos, com regras e funcionamento distintos. A deep web, termo que significa “rede profunda”, representa a parcela dos servidores que não são acessíveis diretamente para as redes de busca e, portanto, “desaparecem” do público. A deep web pode incluir de tudo, desde sites com conteúdo perigoso até o painel privado de um sistema interno de uma empresa que não deseja ser vista por serviços como o Google.

A dark web, “rede escura”, por sua vez, se trata de uma parcela ainda mais escondida da deep web: deixando de lado o usual protocolo HTTP usado por navegadores como o Google Chrome e Firefox para ler e acessar sites na internet, os sites da dark web utilizam o TOR, rede descentralizada criada para tentar aumentar o anonimato e exigem o uso de um navegador especial, como o Tor Browser, para que usuários possam acessar a rede.

Acessar a dark web é permitido no Brasil?
Há vários motivos que podem levar um usuário comum a desejar usar a dark web, seja por pura curiosidade, preocupações quanto à vigilância governamental, pesquisas jornalísticas ou até denúncias anônimas. Acessar a rede não é algo complicado, bastando que o usuário instale o navegador Tor Browser do site oficial do projeto e siga as instruções do software para habilitar a rede descentralizada. A maior dificuldade é, no entanto, encontrar os sites corretos na rede escura: sem o auxílio de buscadores como o Google, encontrar os domínios .onion será uma tarefa árdua dependente de indicações, redes de usuários, ou páginas que listam domínios e categorizam por tópicos.

No Brasil, não há legislação específica que proíba o uso da dark web, uma vez que tanto o protocolo de navegação quanto o navegador em si são projetos abertos e não fornecem nenhum conteúdo malicioso. No entanto, a dark web é repleta de conteúdo ilegal que, se acessado ou consumido, caracteriza crime – no país, há diversas delegacias de combate ao crime digital que ativamente monitoram a participação de brasileiros neste tipo de atividade.

Os riscos do uso da dark web também incluem o acesso não intencional a conteúdo chocante, traumatizante ou criminoso, e diversos especialistas apontam que usuários comuns correm grande risco de terem dados pessoais vazados ou invadidos ao navegarem na dark web sem o devido conhecimento técnico. Portanto, para a grande maioria das pessoas, o acesso à dark web é desaconselhável e diversas alternativas estão disponíveis.


Verificar se seus dados pessoais ou senhas foram vazadas ou vendidas na dark web:
O vazamento de dados pessoais na dark web, onde hackers e golpistas compram e vendem informações de milhares de pessoas, se tornou uma dor de cabeça crescente para brasileiros na primeira metade de 2024: com senhas de contas nas redes sociais, dados bancários, endereços e até mesmo cópias do cartão de crédito, milhares de pessoas são vítimas dos vazamentos que circulam na dark web. No entanto, tentar acessar a rede escura para encontrar suas informações é algo trabalhoso e, potencialmente, pode apenas piorar a situação.

A alternativa recomendada é o uso de serviços terceirizados que, de forma automática e anônima, vasculham a dark web e enviam notificações para usuários que tiveram seus dados vazados. O serviço Google One, da Google, e a assinatura premium do Serasa Experian são exemplos de plataformas seguras que podem ser usadas para brasileiros sem a necessidade de se expor aos riscos de acessar a rede manualmente.

Publicar denúncias, se comunicar com testemunhas, realizar investigações de forma anônima, ou esconder seus dados de navegação privados de empresas de internet ou governos:
Para quem não deseja necessariamente encontrar o conteúdo da dark web, mas ficou interessado no protocolo TOR que promete tornar a navegação anônima e livre de limitações como bloqueios regionais, filtros de websites permitidos ou velocidade baixa, o uso download de VPN é a melhor indicação por especialistas em segurança digital. O programa é capaz de criar um túnel criptografado para os dados de navegação de computadores e celulares, impedindo que qualquer terceiro monitore ou modifique os dados – o recurso é especialmente uso para o trabalho remoto com arquivos confidenciais em empresas, investigações jornalísticas de alto risco, ou para quebra de bloqueios como filmes no Netflix disponíveis apenas em alguns países.

Agora você já conhece a dark web do mundo real, assim como a que aparece nos filmes e vídeos no YouTube, apesar de também conhecer seus riscos e as melhores alternativas para evitar se expor na parte mais obscura – e perigosa – da internet.

 

 

 


Fonte:da Redação e da maistecnologia
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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