Variações da rosca direta para obter melhores resultados (4 estratégias importantes)

Vamos as principais variações e como elas podem ser usadas:

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Com toda a certeza, a rosca direta é um dos exercícios mais usados na musculação. Por suas grandes possibilidades de variações e pela ação nos músculos flexores do cotovelo, como bíceps braquial, braquial e braquioradial, ela faz parte da maioria das rotinas de treino. Porém, por ser um movimento “limitado” em termos de amplitude e de planos de movimento, temos que buscar algumas variações para que ele possa ser usado de maneira mais efetiva, principalmente por pessoas bem treinadas.

Neste sentido, é importante levantar algumas questões. Por ser composto basicamente por um movimento de flexão de cotovelo, não temos grandes possibilidades de variações do movimento em si, mas sim dos métodos de treino ou das posições das articulações auxiliares. Isso sim, irá modificar bastante o trabalho dos músculos solicitados. Por isso, vou inicialmente falar das variações, para depois, focar nos métodos!

Rosca direta, variações para obter melhores resultados

Tendo como base que os 3 principais músculos solicitados são o braquioradial, o braquial e o bíceps braquial (muito mais os 2 últimos), é importante salientar que alguns detalhes podem fazer toda a diferença, pois de maneira geral, o movimento é o de flexão do cotovelo. Vamos as variações mais usadas e que podem te ajudar fortemente a desenvolver braços mais fortes.

Vamos as principais variações e como elas podem ser usadas:

1. Rosca martelo:

Utilizada com a mão posicionada em neutro, temos uma maior ativação da cabeça curta do bíceps. Porém, ao contrário do que muitos pregam por aí, esta ativação não chega a ser grande em termos absolutos. Porém, com a variação de pegada, teremos uma maior solicitação de unidades motoras, o que vai trazer mais benefícios ao seu treino de bíceps. Esta é uma variação que pode tanto ser feita com barra, como com halteres. Cada uma destas variações apresenta benefícios para determinada situação. Por exemplo, com halteres, teremos uma solicitação maior de maneira unilateral. Mas isso vai depender dos objetivos de cada um.

2. Rosca “concentrada”:

Este movimento, feito com o cotovelo apoiado no joelho, é uma variação interessante, por ser unilateral e ter uma solicitação mais acentuada no bíceps braquial e no braquial. Porém, é preciso tomar cuidado, pois a postura usada não é muito adequada e com o tempo de treino, pode trazer problemas para sua coluna.

3. Rosca cabo (atrás da cabeça)

Esta é uma variação interessante da rosca direta, mas é importante ressaltar alguns pontos. Mesmo ela sendo baseada em um movimento de flexão de cotovelo, ela causa insuficiência ativa no bíceps braquial, já que este é biarticulado e o ombro se encontra em extensão. Mas justamente por este motivo, ela pode ser usada para o fortalecimento do braquial (ele participa de qualquer movimento de flexão de cotovelo e com isso, é muito importante para o desenvolvimento do bíceps braquial). Neste sentido, em casos de desenvolvimento irregular ou de início de treinamento, esta é uma variação muito interessante.

4. Rosca direta no banco inclinado:

Pensando no desenvolvimento do bíceps braquial, talvez um dos exercícios mais efetivos. Isso porque ele é realizado com o ombro em flexão, o que reduz fortemente a insuficiência ativa. Desta maneira, ele tem uma atuação do bíceps braquial mais acentuada. Além disso, ele possibilita um trabalho interessante das duas cabeças do bíceps braquial, pela possibilidade de alteração da posição do punho durante o movimento (de neutro para supinado). Com o apoio da coluna, existe uma menor possibilidade de “roubo” no movimento.

Existem ainda as variações de rosca scoot, ou de diferentes pegadas. Mas todas elas apresentam resultados parecidos com estas aqui apresentadas. Perceba que alguns detalhes na execução já fazem toda a diferença. Porém, se estes exercícios forem usados com métodos errados, de nada vai adiantar. Veja agora um pouco mais sobre os métodos de treino para melhorar os exercícios de rosca direta!

Leia também: Rosca Scott, técnica correta e principais erros

Métodos de treino para braço, usando a rosca direta corretamente!

Para ter bons resultados em termos de hipertrofia, é fundamental que o treino seja intenso. Desta maneira, a rosca direta precisa ser usada em um contexto adequado. Como grande parte dos exercícios feitos no treino de dorsais, envolve também o movimento de flexão do cotovelo. Desta maneira, como este treino já induz ao aumento da circulação local e ainda, induz a um certo número de microlesões, aproveitar isso é importante.

Não que esta divisão de treino seja a única a ser usada, mas ela é provavelmente, uma das mais interessantes em termos de intensidade. Porém, outros métodos também podem ser úteis, como o agonista-antagonista, onde podemos usar a rosca direta juntamente com os movimentos para tríceps.

Veja agora alguns métodos de treino interessantes para o trabalho de rosca direta!

1. Drop-set:

Principalmente quando buscamos um estímulo mais metabólico, o drop-set pode ser interessante de ser usado com a rosca direta. A primeira vantagem, é a possibilidade de uma intensidade elevada. A segunda, é que você não precisa necessariamente de uma execução falha (devido ao acúmulo de metabólitos) para ter bons resultados. O maior problema consiste nas mudanças de carga, pois se feita com barra, a redução do peso pode demorar e o efeito do drop-set ser menor. Na maioria dos casos, as opções com halteres ainda são as mais adequadas.

2. Agonista-antagonista:

Este é um método bastante intenso e que é usado com o treino de tríceps conjugado. Nele, você executa a rosca direta (na variação que mais achar interessante) e em seguida, um movimento para tríceps. A sensação de queimação e de pump são bastante acentuadas neste método. A maior desvantagem ainda é controlar adequadamente o descanso, afinal, nos treinos de peito e dorsais, estes músculos também são solicitados.

3. Rest-pause (super bomba):

Excelente para quem precisa de treinos intensos e não tem ajuda de um treinador ou parceiro de treino. Ele consiste em realizar a rosca direta até a falha, soltar a barra ou os halteres por cerca de 10 segundos e novamente, executar o movimento até a falha concêntrica. Pelo curto espaço de recuperação, há um acentuado acúmulo de metabólitos e consequentemente, maiores respostas hipertróficas.

4. Bi-set:

Este talvez seja um dos métodos mais interessantes para usarmos a rosca direta. Ele consiste em realizar a rosca direta em si até a falha e depois, sem descanso, realizar uma outra variação da rosca direta. Isso faz com que mais unidades motoras estejam envolvidas no movimento e as microlesões teciduais sejam mais acentuadas. Por exemplo, você pode executar a rosca direta com barra W e na sequência, a rosca direta com banco inclinado com halteres. Isso fará com que seu treino seja muito mais efetivo para os músculos flexores do cotovelo.

Leia também: Bi-set, conheça mais sobre este método de treinamento (5 dicas importantes)

Perceba que mesmo um movimento simples como a rosca direta e que aparentemente não apresenta grandes variações, pode ser usado de diferentes maneiras. Mas é importante ressaltar que apenas usar estas variações ou métodos de treino, de maneira aleatória, ou quando “dá vontade”, não trará bons resultados. Tudo isso precisa ser pensado em um contexto de periodização e principalmente, dentro dos objetivos traçados.

 

Sem isso, de nada adiantarão as mudanças na execução ou nos métodos de treino. Por isso, tenha sempre um profissional para te auxiliar! Bons treinos!

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