dos cidadãos.
Namashulua, que falava esta quarta-feira na abertura do II Conselho Coordenador do seu ministério, um evento de três dias em curso na Matola, destacou que a administração pública nacional deve ser dinamizadora de boas práticas e livre da corrupção.
O Conselho Coordenador, que decorre sob o lema “Por Uma Administração Pública Profissionalizante Centrada nos Resultados”, propõe-se a analisar, entre outros temas, os relatórios sobre a gestão de risco de desastres, reforma no sector público, sistema de carreiras e remunerações, Estatuto Geral dos Funcionários do Estado e a Gestão de Recursos Humanos do Estado.
Apelando a um maior grau de empenho e organização de todos os funcionários e agentes do Estado, nas unidades orgânicas do órgão central e nos órgãos locais, Namashulua vincou que o sector deve ser capaz de encontrar soluções integradas para os desafios do quotidiano.
A realização deste encontro, segundo a ministra, é uma oportunidade para a uniformização dos métodos de trabalho no sector e alinhar os planos, projectos e programas com vista a implementação harmoniosa das políticas sectoriais.
“Assim todos os participante são chamados a apresentar suas contribuições de forma aberta, franca e directa, por forma a consolidarmos a nossa organização para o cumprimento da nossa missão, tendo em conta os valores que defendemos e a visão que nos guia”, disse Namashulua.
O que se pretende, segundo a governante, é que este encontro sirva de avaliação das realizações, busca conjunta de estratégias mais efectivas para a operacionalização dos objectivos a curto, médio e longo prazo.
A governante recordou que Moçambique está a atravessar momentos difíceis que resultam da seca que atingiu a zona sul e partes do centro e cheias no norte, a baixa dos preços das matérias-primas no mercado internacional e os ataques dos homens armados da Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique.
“Somos todos chamados a dar a nossa contribuição para que aqueles que vivem e agem a margem da lei compreendam que é através do diálogo e da tolerância que iremos alcançar a paz e desenvolver Moçambique e criar o bem-estar para todos os moçambicanos”, disse a ministra.
Namashulua reconheceu a escassez de recursos suficientes para a realização de todas as actividades do sector reafirmando que “é nossa obrigação exigir que todas as unidades orgânicas e instituições tuteladas façam o uso racional dos escassos recursos que estiverem ao seu dispor procurando tirar maior proveito deles”.
Esta acção, segundo a ministra exige uma planificação rigorosa das actividades e a participação de todos os actores relevantes na implementação de programas com impacto directo na vida das comunidades.
Namashulua destacou que na Função Pública é preciso reduzir a morosidade na tramitação dos documentos, indisciplina e casos de desvios de fundos.
Neste capítulo o Instituto Superior da Administração Pública, ISAP, é chamado a assumir um papel fundamental através da disponibilização de estágios para induzir nos funcionários estratégias sobre como estar na Função Pública.
Fonte:Rm.co.mz
Reditado por:Noticias Stop Nacional 2016