deste domingo uma visita de trabalho de dois dias a Inhambane para avaliar a situação pós-ciclone

PM EM INHAMBANE PARA IMPULSIONAR RECUPERAÇÃO PÓS-CICLONE

Inhambane
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Em Inhambane, Carlos Agostinho do Rosário vai participar na sessão extraordinária do Governo provincial e visitar alguns distritos costeiros mais afectados, entre outros locais e infra-estruturas assolados pelo ciclone DINEO que arrasou a província na quarta e quinta-feira da semana corrente.

Dados actualizados avançados hoje pelo governador Daniel Chapo, a entrada de uma sessão do governo provincial, indicam que sete pessoas perderam a vida e 51 ficaram feridas, quatro com gravidade mas fora do perigo, na sequência do ciclone que afectou 152 mil pessoas, sobretudo nos distritos costeiros.

Muitos dos afectados já recuperaram e regressaram as suas casas. Em Massinga apenas cerca de 800 pessoas continuam acomodadas num dos centros abertos nas instalações da Universidade Pedagógica (UP), onde beneficiam de assistência do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC). Beneficiam ainda de assistência sanitária para evitar o surgimento de algum surto devido a aglomeração de centenas de pessoas.

 

Segundo Chapo, a província necessita de pelo menos 550 milhões de meticais (cerca de 7,8 milhões de dólares americanos ao câmbio corrente) para recuperar algumas infra-estruturas da educação e saúde e outras instituições públicas, as mais afectadas. Para mobilizar o fundo, o Governo provincial conta com recursos internos e do apoio de parceiros de desenvolvimento, entre os quais a Irlanda e UNICEF, e organizações da sociedade civil.

O ciclone afectou ainda o fornecimento normal de energia, água e comunicações, que tendem a ser restabelecidas gradualmente. A travessia entre as cidades de Maxixe e Inhambane continua cortada. A fúria do ciclone derrubou a doca flutuante da ponte cais do lado da Maxixe.

O Governo, segundo Chapo, está a trabalhar para criar condições para que a ligação seja restabelecida ao longo da próxima semana e para que os alunos retomem as aulas a partir da próxima segunda-feira.

Enquanto isso, o Governo vai colocar uma ponte provisória para permitir a ligação, vital para as duas cidades separadas pela baía.

 

 

 

 

Fonte:RM

Reditado para:Noticias do Stop 2017

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