Em Funhalouro a falta de chuva contribuiu para o fracasso da última campanha agrícola e na presente safra várias culturas são dadas como perdidas. Este cenário faz com que parte da população recorra ao consumo de raízes e frutos silvestres para a sua sobrevivência.
A água para o consumo humano e dos animais também está a escassear; uma situação agravada pela ausência de cursos de água na região. As poucas fontes do precioso líquido estão avariadas e outras apresentam-se secas.
A água transportada em tambores do vizinho distrito de Massinga virou um negócio lucrativo, porquanto é vendido em Funhalouro a um preço considerado alto. Um bidon de 20 litros chega a custar dez meticais.
Desesperados na sequência da forma, alguns criadores são obrigados a vender os seus animais a preços baixos, é que se não vendem as famílias acabam vendo o seu gado tombando, por falta de água para matar a sede.
É olhando para esta situação deplorável que a CARE Internacional, uma organização não-governamental, mobilizou parcerias tendo obtido recursos para a realização de feiras, onde parte das famílias irá receber sementes e outra, géneros alimentícios.
O Director da Agricultura em Funhalouro, Ananias Tingane, congratula-se com a iniciativa exorta outras organizações da sociedade civil a contribuir com produtos alimentícios e canalizá-los às famílias que enfrentam a crise alimentar. A fonte aponta que qualquer gesto pode minimizar os efeitos da fome.
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