Comissão investiga acidente que matou 23 pessoas em Sofala

Sofala
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Segundo o presidente do Instituto Nacional dos Transportes Rodoviários (Inatro), Chinguane Mabote, esta comissão vai realizar trabalhos de peritagem e produzir um relatório sobre o acidente, que provocou ainda 49 feridos, após a colisão frontal entre um autocarro e um camião, na Estrada Nacional 6 (N6), em Mafambisse, na província de Sofala.

"Vamos até às ultimas consequências porque isso que aconteceu aqui é praticamente aquilo que nós podemos chamar de terrorismo rodoviário, não há outra explicação para quem se faz ao volante com a responsabilidade de carregar pessoas", disse ainda Mabote, em declarações aos jornalistas na Beira, capital da província de Sofala.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, lamentou na segunda-feira (10.06) este acidente e pediu medidas para travar este flagelo.

"Apelar para que todos nós façamos alguma coisa para que esse tipo de mortes não possam acontecer", disse o chefe de Estado, à margem de uma visita à província de Inhambane, no sul do país.

Negligência do motorista

"O motorista do autocarro fez uma ultrapassagem irregular, em local proibido", numa curva apertada, e "foi chocar com uma viatura que vinha em sentido contrário", tendo como consequência 23 óbitos, explicou na segunda-feira (10.06) Cassimo Aly, do comando provincial da Beira da Polícia da República de Moçambique (PRM).

O autocarro fazia o trajeto Dondo-Beira. O acidente deu-se em Mafambisse, distrito do Dondo, no centro de Moçambique, durante uma ultrapassagem, acabando o autocarro por embater num pesado que seguia em sentido contrário. Cassimo Aly esclareceu que "houve negligência por parte do motorista".

Das 23 vítimas mortais que seguiam a bordo do autocarro dos Transportes Públicos do Dondo (TPD), incluindo três crianças, 17 morreram no local, enquanto os restantes perderam a vida a caminho do Hospital Central da Beira, precisou o agente da PRM. O choque provocou ainda 49 feridos, que foram transportados para o Hospital Central da Beira, sete dos quais em estado considerado grave.

Moçambique registou mais de 4.800 mortos em acidentes de viação nos últimos cinco anos, de acordo com dados revelados em 22 de maio pelo Governo, que apela ao envolvimento da sociedade para travar o flagelo.

"A situação de segurança rodoviária em Moçambique é deveras preocupante, na medida em que nos últimos cinco anos, por exemplo, morreram 4.812 pessoas nas nossas estradas, em resultado de 5.459 acidentes de viação", disse o secretário permanente do Ministério dos Transportes e Comunicações, Ambrósio Sitoe.




Fonte:da Redação e da DW
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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