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Sáb., Abr.
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FAMÍLIAS DESABRIGADAS QUEIXAM-SE DE FALTA DE ASSISTÊNCIA

FAMÍLIAS DESABRIGADAS QUEIXAM-SE DE FALTA DE ASSISTÊNCIA

Tete
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As vítimas do temporal que fustigou a cidade de Tete, capital da província com o mesmo nome, no centro de Moçambique, queixam-se da morosidade do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, INGC na distribuição de tendas para o seu abrigo.


O secretário do bairro Mateus Sansão Mutemba, Francisco Saguate, disse hoje em declarações a imprensa que desde a ocorrência do vendaval apenas quatro famílias receberam tendas do INGC. Mateus Sansão Mutemba é o bairro mais afectado pela intempérie em Tete.
“A situação é preocupante, porque do levantamento que fizemos concluímos que são 97 famílias afectadas pelo vendaval. Inicialmente, eram 35 famílias. Mas como dissemos que eram dados preliminares, hoje viemos para vos dizer que já terminamos o levantamento e estes são os dados definitivos”, afirmou Saguate.
Segundo a fonte, o vendaval atingiu 485 pessoas, agregadas em 97 famílias, que viram a cobertura das suas casas arrastada pelo vento e que precisam desesperadamente de tendas para o seu abrigo pelo facto de o país estar no meio da época chuvosa.
“Como viram, muitos tectos foram arrancados pela ventania. Na nossa opinião, estas vítimas deveriam receber tendas para poderem minorar a sua situação, porque perderam as chapas de zinco, que ficaram amolgadas”, frisou.
O chefe da unidade comunal de Chicolode partilha a preocupação de Saguate. “A situação é grave, porque as pessoas não estão a receber tendas para se protegerem. Gostaríamos que o INGC acelerasse o processo de entrega de tendas”, disse.
“Desde que fomos apanhados nesta situação ainda não recebemos as tendas. Só ouvimos que são quatro famílias, mas somos muitos que necessitamos de apoio”, afirmou Catarina José, cuja casa também ficou seriamente danificada.
O delegado provincial do INGC em Tete, Joaquim Curipa, explica que a atribuição de tendas e lonas obedece a uma triagem para se apurar as pessoas mais necessitadas e o tipo de apoio necessário, porque nem todos os afectados estão na mesma situação.
“Nem todos os afectados devem receber tendas”, disse para de seguida acrescentar “as tendas destinam-se as que têm os tectos totalmente destruídos”,
Referiu que para as famílias cujas residências ficaram parcialmente destruídas apenas têm direito a lonas para cobrir as suas casas.
Enquanto isso, a directora provincial da Educação e Desenvolvimento Humano, Palmira Palma Pinto, anunciou que a Escola Primária de Chicolode, que também foi severamente atingida, vai beneficiar de trabalhos de reparação antes do arranque do ano lectivo, em Fevereiro próximo.
“As crianças não serão prejudicadas, porque nós temos em armazém chapas de zinco, barrotes e pregos e outro material de construção, que nós requisitamos para acudir a este tipo de situações, que acontecem por estas alturas do ano. As crianças não estão comprometidas, vão iniciar as aulas no tempo normal, a semelhança de outras escolas”, sublinhou.
O director da escola, José Paiva, não escondeu a sua satisfação, pois não fazia a mínima ideia como resolver o problema das 450 crianças que corriam o risco de ficarem privadas de aulas, devido à destruição de cinco salas e um bloco administrativo.
“Fizemos um levantamento e constatamos que são necessárias 368 chapas e 120 barrotes para efectuarmos a reposição das cinco salas de aula e um bloco administrativo”, afirmou.

 


Fonte:da Redação e Por RM
Reditado para:Noticias do Stop 2018

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