, em Tete, que ste sábado se assinala.
Foi a 16 de Dezembro de 1972 que, cerca de quatrocentas e cinquenta pessoas foram barbaramente assassinadas pelo regime fascista português, acusadas de serem aliadas à política frelimista.
O Chefe do estado moçambicano frisou que o acto macabro, protagonizado pelos colonos, está perdoado mas nunca será esquecido.
Segundo Filipe Nyusi, o massacre de Wiriamu foi um dos catalizadores que acelerou a queda doi regime colonial portugês em Moçambique.
O Presidente da República explicou que se pretende trazer ao conhecimento de todos a dimensão e a essência da “nossa moçambicanidade e os factores que nos permitam compreender o nosso presente e o custo real da liberdade. É também um exercício para melhor assimilar o nosso apelo à educação e o amor à pátria, a nossa obstinação para o trabalho produtivo, bem como para lutar pela estabilidade social e para o desenvolvimento que todos ansiamos”.
Filipe Nyusi vincou que nunca será admitido que a pátria moçambicana seja alienada por quem quer que seja e exortou aos moçambicanos, particularmente as instituições de ensino, de investigação científica, aos profissionais de comunicação, cineastas, artistas e escritores, a multiplicar os esforços para o resgate e divulgação da história singular.
O Chefe do Estado moçambicano rendeu homenagem aos já falecidos padres católicos Domingos Ferrão e André Le Casting, que se evidenciaram na publicação do massacre de Wiriamu, localizado no distrito de Changara, província de Tete.
Fonte:da Redação e Por RM
Reditado para:Noticias do Stop 2017