
Trata-se de operadores das rotas Tete-Nampula; Tete- Maputo, Tete-Beira, Tete-Manica e vice-versa, que são obrigados a permanecer quatro ou mais dias para conseguir doze a quinze passageiros, contra uma capacidade de setenta lugares do autocarro.
Este número de passageiros, segundo os entrevistados, não recompensa os custos do combustível, as despesas inerentes aos salários dos trabalhadores, a manutenção das viaturas e muito menos a obtenção de lucros.
Eles explicaram que para além da falta de passageiros, o risco que correm é ver incendiadas as suas viaturas, sem garantia de reposição dos danos causados.
“Não sabemos se nós é que somos culpados, se o governo, ou se é a Renamo que tem culpa. Só que nós estamos em desvantagem, porque primeiramente esses carros nós pedimos empréstimo nos bancos. O banco, chega fim do mês quer o seu dinheiro e nós não estamos a produzir; o Estado, chega o fim do mês quer impostos para nós pagarmos e não estamos a produzir. Por exemplo, o carro que carregou ontem para Beira, só conseguiu oito pessoas, que nem dá para abastecer o carro.
Asa fontes apelaram, no entanto, ao líder da Renamo para aceitar o diálogo com o Presidente da República, para pôr fim aos ataques à pessoas indefesas, destruição de bens e infra-estruturas.
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