Abdul Razak Abula, mais conhecido por Razak, foi sequestrado por um grupo malfeitores ainda a monte cerca das 04h00 da manhã, da última sexta-feira, quando se dirigia à mesquita.
Os sequestradores faziam-se transportar em duas viaturas de marca Toyota Prado, sem chapas de matrícula. Foi uma operação rápida, tendo os malfeitores interceptado Abdul Razak, bloqueando a sua viatura, que depois do crime foram abandonar o carro no bairro de Chingodzi, longe da sua área de residência.
“Agora estamos a ser contactados através de números de telemóveis estranhos, exigindo 90 milhões de meticais para libertarem a vítima”- disse uma fonte familiar que pediu falar em anonimato, alegadamente por recear represálias dos próprios sequestradores.
Em declarações à imprensa, a oficial de imprensa da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Tete, Lurdes Ferreira, disse terça-feira que a corporação está a trabalhar para trazer Abdul Razak de volta ao convívio familiar.
“Logo que nos apercebemos do sequestro, iniciamos as operações de busca para a captura dos sequestradores, o que permitirá que o empresário volte ao convívio familiar, disse Ferreira.
Aquele empresário, também conhecido por Mitari, tornou-se famoso pelo facto de ser proprietário de uma loja e um armazém que comercializam produtos de primeira necessidade a preços relativamente baixos.
Por causa do boomque se regista na província de Tete, devido à exploração de recursos naturais, com maior enfoque para o carvão, o empresário fez investimentos na área imobiliária.
Com efeito, ergueu vários edifícios onde funcionam supermercados da cidade de Tete, bancos, escritórios, estabelecimentos comerciais e serviços.
Na zona de Matema, na margem oposta ao rio Zambeze, que atravessa a cidade de Tete, o empresário é considerado como o homem mais rico daquela zona, devido ao seu vasto património.
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