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Tempestade Ana: Governo de Nampula sem verba suficiente para acudir população

Nampula
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A tempestade tropical Ana já matou pelo menos 11 pessoas em Moçambique, desde segunda-feira (24.01). Na província de Nampula o Governo local diz que não tem meios suficientes para acudir de imediato à população.
Seis mortos e quatro feridos é a mais recente balanço da passagem da tempestade tropical Ana na província de Nampula, mais concretamente nos distritos de Mogovolas, Moma, Monapo e na capital provincial, Nampula.


Os dados foram avançados pelo Secretário de Estado na província de Nampula, Mety Gondola.
"Foram afetadas cerca de 24.275 pessoas, o que corresponde a cerca de 5.504 famílias. Os distritos que tiveram maior incidência são Liupo, com cerca de 8.265 pessoas, Monapo, 7. 233, e ainda o distrito de Moma, com cerca de 3. 856", acrescentou.
A tempestade tropical Ana destruiu completamente 1.207 edifícios e danificou outros 4.311, entre os quais mais de duas dezenas de escolas.

Assistência às famílias
Mety Gondola afirma que necessita de 72 milhões de meticais (o equivalente a 1 milhão e 391 euros), para assistir as populações afetadas nos próximos 15 dias. O governante adiante que a verba ainda não está disponível.
"Temos uma necessidade orçamental para o caso específico de bens alimentares num valor de cerca de 35 milhões de meticais. Para bens de abrigo precisamos de cerca de oito milhões de meticais, e para água e saneamento cerca de 20 milhões de meticais", adiantou.
O Governo criou equipas do Conselho de Ministros para apurar no terreno a dimensão dos danos, as necessidades urgentes e possíveis soluções para a reconstrução das infraestruturas.
Situação controlada em Tete

Em Tete, o grupo é chefiado, entre outros, por Celso Correia, ministro da Agricultura na província.
No final da reunião extraordinária do Comité Operativo de Emergência, na quarta-feira (26/01), Correia avançou que dados preliminares apontam para quatro mortes na província de Tete, incluindo o administrador do distrito. Duas pessoas dadas como desaparecidas foram resgatadas com vida.
"A situação está calma. O caudal está a diminuir, tivemos níveis de oito a nove metros ontem, mas hoje já está a baixar, principalmente no Rovubwe. A província está estável e a situação está controlada. Mas ainda é prematuro para fazer uma avaliação. Acredito que no final do dia teremos uma fotografia real do resto da província", disse Correia.
Em Nampula, o primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, que visita a província até à próxima sexta-feira, disse que o Governo está a trabalhar nos locais atingidos para confortar as pessoas afetadas.
O objetivo, afirma, é "que a situação se normalize, que a população comece a viver a vida normal e continue a produzir". "Queremos que a situação se normalize para que as crianças comecem a estudar e que os hospitais comecem a funcionar normalmente", concluiu.

 

 

 


Fonte:da Redação e da DW
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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