A reabertura da linha férrea Cuamba/Lichinga, vai dinamizar o desenvolvimento da província, uma vez que permitirá um maior fluxo de mercadorias e consequente redução dos preços.
A conclusão da reabilitação da linha férrea, que deverá ser testemunhada hoje numa cerimónia que envolverá altos dignitários do Estado e convidados, acontece depois de vários anos de paralisação e resulta dum investimento de cerca de 100 milhões de dólares.
A linha Cuamba-Lichinga, com cerca de 262 quilómetros de extensão, esteve inoperacional durante vários anos devido à degradação de alguns materiais como travessas de madeira, que tornaram inviável a circulação de comboios por falta de segurança.
As obras de reposição iniciaram em Junho de 2014 e consistiram no melhoramento da plataforma; substituição total do balastro, travessas de madeira pelas de betão e carris, que conferem maior segurança na circulação de comboios.
Dois comboios semanais de mercadorias e igual número de passageiros estão previstos no âmbito da exploração da ferrovia Cuamba/Lichinga. A subida da demanda do transporte ferroviário naquele troço terá como reacção o aumento gradual de comboios, que cumprirão o percurso em cerca de seis horas.
O impacto mais significativo do reinício da circulação de comboios ligando as cidades de Cuamba e Lichinga é poder reduzir o custo de algumas mercadorias no mercado em cerca de 60 por cento do seu custo actual, nomeadamente os materiais de construção, combustíveis, insumos agrícolas e produtos alimentares manufacturados que entram a partir do Porto de Nacala, na província de Nampula, e que até aqui eram escoados para Niassa por via rodoviária.
Fonte:RM
Reditado para:Noticias Stop 2016