montanhoso, o brigadeiro Maarparankoe Mahao.
O anúncio foi feito, esta terça-feira, numa conferência de imprensa em Maputo pelo Chefe do Estado moçambicano, Filipe Nyusi na sua qualidade de Presidente em exercício do órgão da SADC para a Cooperação, nas áreas de Política, Defesa e Segurança.
“ Falei com o Presidente Ian Khama (do Botswana), esta manhã, e fiquei a saber que o Lesotho repensou finalmente e eles aceitaram receber o relatório, isso é muito bom. É um relatório para ajudar a resolver o problema, a esclarecer aquilo que aconteceu. Dentro de um prazo, talvez de duas semanas, voltarão a ter connosco, pode ser através da troika, para junto vermos a implementação destas recomendações contidas no relatório. O desenvolvimento foi tão rápido. A posição que foi entendida pelos colegas do Lesotho, era uma posição mais para ajudar.” Apontou Nyusi.
Maseru aceitou receber o relatório sobre a morte do Chefe do Estado-Maior daquele país em menos de 24 horas após a cimeira da dupla troika da SADC, em Botswana, que decidiu suspender o Lesotho da Organização regional.
Filipe Nyusi destacou que a recusa do Lesotho de receber o relatório da dupla troika colocava a SADC numa situação de invalidez.
A dupla troika é composta pelos países membros do Órgão de Defesa e Segurança, designadamente Moçambique (Presidente), a República Unida da Tanzânia e a República da África do Sul, e a Troika da SADC integra o Botswana (Presidente), a Suazilândia e o Zimbabwe.
Na cimeira de Gaberone, o Lesotho esteve representado pelo seu Primeiro-Ministro, Pakalitha Masisili.
O encontro tinha como objectivo passar em revista as conclusões e recomendações da Comissão de Inquérito sobre o Lesotho, e apreciar propostas e acções com vista a apoiar o processo de reconciliação naquele pequeno país membro da SADC.
Fornecido por: Da rm.co.mz 2016 ( STOP)