Destas pessoas, 379 mil, entre turistas e nacionais, entraram no país com o objectivo de passar a quadra festiva do Natal e do Fim-de-Ano.
A fronteira de Ressano Garcia, na província de Maputo, foi a que registou maior movimento, com 477 mil e quinhentas pessoas a cruzarem aquele posto fronteiriço.
O coordenador da operação “Boa Viagem”, Joel Guambe, diz que foi um movimento intenso, mas que teve resposta no tamanho esperado.
Segundo Joel Guambe, a definição clara dos objectivos traçados da operação permitiu que cada uma das forças, independentemente da sua origem e especialidade, se integrasse no espírito do plano conjunto previamente definido e aprovado pelo Comando Geral da Polícia da República de Moçambique.
“As cores das fardas foram a única diferença que encontramos ao longo do processo, mas porque a missão era clara, contribuir para proteger as famílias, bem como criar condições para que a ordem e segurança públicas não fossem beliscadas, tudo correu como estava previsto” – salientou Joel Guambe.
Um facto de digno registo foi a presença das mais altas patentes da migração sul-africana no território moçambicano, percorrendo as filas ao longo da EN4, até mais de quinze quilómetros.
Este facto permitiu a tomada de decisões sobre o aumento de efectivos da migração, por parte sul-africana, bem como abertura de mais postos de atendimento, factos que contribuíram para a melhoria no atendimento célere de milhares de cidadãos que se encontravam quer no quilómetro quatro, bem como na fronteira turística, mais precisamente no canal pedestre.
A operação “Boa Viagem” juntou as alfândegas, a polícia e a migração, com o objectivo de garantir uma passagem condigna da quadra festiva e uma boa circulação de pessoas e bens, sobretudo nas fronteiras.
A operação “Boa Viagem” foi encerrada este sábado, num acto dirigido pelo comandante da Ordem e Segurança públicas, no comando geral da PRM, Xavier Tocole.
Fornecido por: Da rm.co.mz 2016 ( STOP)