O facto foi anunciado pelo administrador daquela área de conservação, José Dias, que relaciona a proliferação de furtivos com supostos esquemas de corrupção. Segundo as suas palavras, estes esquemas estão a dificultar o combate contra este mal.
O problema de corte ilegal de florestas na reserva nacional de Gilé está a contribuir para o desaparecimento de espécies protegidas, tal é o caso do pau-ferro.
“A situação é preocupante, na medida em que há envolvimento também de algumas autoridades locais, de líderes comunitários, de alguns indivíduos, quer da reserva, assim como da força de protecção de recursos naturais, metidos em actos de corrupção”- acrescentou o administrador da reserva do Gilé.
Entretanto, o responsável das áreas de conservação dos recursos naturais na direcção provincial de Terra, Ambiente e Desenvolvimento rural na Zambézia, Domingos Valia, reconheceu o facto e disse que o governo está a trabalhar para estancar o problema.
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