Este incremento resulta da entrada em funcionamento de mais três novas unidades fabris, ainda no presente semestre.
Trata-se das fábricas CIFMoz e Limak Cimentos, localizadas na província meridional de Maputo e a Fábrica Cimentos de Cabo Delgado, no norte, cujos investimentos atingem no global 130 milhões de dólares norte-americanos.
Falando terça-feira, em Maputo, sobre o novo regulamento do cimento recentemente aprovado pelo Conselho de Ministros, Abelardo Mateus Matusse, Director Nacional da Indústria, é citado esta quarta-feira pelo “Notícias”, a dizer que o sector do cimento é o que mais tem crescido nos últimos anos, tanto em termos de produção, bem como no que respeita a pedidos de licenciamento.
“Tínhamos uma capacidade instalada que rondava as 2 mil toneladas por dia e agora estamos nas 4 mil toneladas”, disse Matusse.
Segundo a fonte, a apetência que existe na construção civil está a ser um factor instrumental na atracção de investidores para o sector cimenteiro em Moçambique tendo, nos últimos quatro anos, duplicado o número de novas unidades fabris.
O país conta, neste momento, com 11 fábricas, sendo a maior fornecedora ao mercado doméstico a Cimentos de Moçambique com unidades nas províncias de Maputo(sul), Sofala (centro) e Nampula (norte).
Outras fábricas são S&S Cimentos, Sunera, Cimentos Nacional, Adil Cimentos, Austral Cimentos, Cimentos da Beira e Maputo Ciment & Steel.
Para a protecção da indústria cimenteira, Mateus Matusse revelou que o Governo aplica uma sobretaxa de 10.5 por cento sobre o produto importado.
“Outras formas de protecção da indústria nacional serão em sede do regulamento do cimento, recentemente aprovado pelo Conselho de Ministros, a obrigatoriedade de certificação, a indicação da data de validade, período de referência de uso e o seu acondicionamento”, disse.
Fonte:Rm.co.mz
Reditado por:Noticias Stop 2016