certificado este ano, nomeadamente dos aeroportos de Maputo e da Beira.
Após a concretização da certificação destes dois terminais aeroportuários, seguir-se-ão os aeroportos de Vilankulo, Tete e Pemba, os quais nos últimos tempos beneficiaram de grandes investimentos em termos de melhoria das condições operacionais.
Perante informações que dão conta de uma eventual privatização do Aeroporto Internacional de Nacala, o Presidente do Conselho de Administração da empresa Aeroportos de Moçambique, Emmanuel Chaves, disse que a concessão da gestão daquele terminal aeroportuário não significa uma privatização.
“Uma coisa é concessão e a outra é privatização. Podemos concessionar somente a gestão. A concessão da gestão não é privatização. O que se pretende é trazer entidades privadas ou públicas, que tenham larga experiência para garantir que aquele aeroporto o mais rápido possível tenha um desempenho eficiente, sendo que a forma em que se optou foi a de concessionar”, disse Chaves ao jornal “domingo”.
De acordo com Chaves, deverão igualmente ser concessionados os aeroportos sulistas de Inhambane, Ponta D’Ouro e Bilene, nortenhos de Mocímboa da Praia e Lumbo, alguns dos quais com o objectivo de permitir que se façam investimentos por parte de privados.
“Tornamos o mercado aeroportuário mais competitivo, porque teremos privados a gerir alguns aeroportos e nós como empresa pública a gerirmos outros terminais. Esta prática é normal”, disse. A título de exemplo, elucidou, a AXA, que é a empresa que gere os aeroportos na África do Sul, não faz a gestão de todos os aeroportos sul-africanos. É uma prática internacional e que o Governo moçambicano, acompanhando a tendência mundial, não perde a oportunidade de implementar essas práticas”, frisou.
Fonte:Rm.co.mz
Reditado por: Stop Noticias 2016