
Ele contou que estava junto dos filhos e da esposa quando ocorreu o ataque aéreo. após alguns minutos, a família sentiu um odor e as crianças começaram a passar mal, assim como a mulher. Alyousef os levou a um hospital e achou que eles ficariam bem, por isso voltou ao local onde mora para ver como estavam seus demais parentes. Quando chegou, viu os corpos de alguns deles caídos. Posteriormente, ficou sabendo que a mulher e os gêmeos de 9 meses haviam morrido no hospital.
Um primo de Alyousef contou que ele também está recebendo tratamento por ter sido exposto ao químico, mas que está especialmente mal por causa da grande perda familiar.
Um balanço divulgado pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) nesta quarta indica que 20 das mais de 70 vítimas fatais são crianças.
De acordo com a ONG, houve um ataque aéreo no reduto rebelde da cidade de Khan Sheikhun, na província de Idlib. Logo em seguida, foi liberado um "gás tóxico" que a instituição não sabe identificar. Civis morreram por e dezenas apresentaram problemas respiratórios, vômitos e desmaios.
O grupo de jornalistas pró-oposição Edlib Media Center (EMC) e os Comitês de Coordenação Local afirmam que pode ter sido o gás sarin, que é altamente tóxico e considerado 20 vezes mais letal do que o cianureto.
"Os horríveis acontecimentos de terça-feira demonstram, infelizmente, que os crimes de guerra continuam na Síria e que o direito internacional humanitário é violado frequentemente", afirmou nesta quarta-feira o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, ao chegar a Bruxelas, onde ocorre uma conferência sobre o conflito sírio.
G1-Mundo
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