de 4,7 graus foi sentida por volta das 8h56 locais nas regiões de Marcas e Umbria.
O chão balançou em Ancona, Perúgia e em alguns pontos da capital, Roma. Os tremores de terra estão ocorrendo sem interrupções na zona central da Itália desde o dia 24 de agosto, quando houve o primeiro grande terremoto, que destruiu a cidade de Amatrice.
Quando o plano de reconstrução já estava em andamento, outros terremotos de menor magnitude sacudiram a zona central da Itália nas últimas semanas, culminando com o tremor de 6,5 graus do último domingo, que deixou rastros de destruição principalmente em Nórcia. "Tudo está desabando aqui. O que ainda não desabou corre o risco de desabar. A cidade está devastada", disse o prefeito de Castelsantangelo del Nera, Mauro Falcucci.
Medidas urgentes são solicitadas ao governo
"Felizmente, a última família que tinha uma casa habitável se convenceu a ir embora. Restam apenas cinco agricultores, os quais não podem se afastar de seus rebanhos", explicou o político, pedindo, porém, "medidas urgentes" para abrigar toda a população em tendas montadas pelas ruas.
As autoridades italianas ainda não têm um balanço oficial do número de desabrigados. Somente na região de Marcas, fala-se em 25 mil pessoas, sendo que 21 mil estariam somente na província de Macerata.
Na Umbria, calcula-se que haja 5 mil desabrigados, enquanto em Abruzzo, a estimativa é de 3 mil. Na região do Lazio, seriam 800 italianos sem-teto. Até o momento, cerca de 300 pessoas morreram, todas no terremoto de 24 de agosto. Os abalos sísmicos sucessivos não provocaram vítimas.
Fonte:Reuters
Reditado para:Noticias Stop 2016
Fotografias:Getty Images / Reuters /EFE