A circular enviada em 25 de julho adverte que os monstrinhos virtuais estão em diversas dependências do Ministério, inclusive em locais altamente sensíveis. Segundo o órgão, isso leva a crer que "os riscos de intrusão ou aglomeração perto são reais".
"Sob a desculpa do jogo, não se pode excluir que indivíduos mal-intencionados tentem entrar escondidos ou coletar informações em nossas instalações, que já foram alvo de vários ataques planejados nos últimos meses", indica o texto publicado na revista.
O Ministério acrescenta que os dados de geolocalização dos jogadores, não protegidos, poderiam ser explorados, e que o jogo "pode gerar fenômenos que causam dependência e são prejudiciais para a segurança individual e coletiva".
Por conta desses riscos, segundo a "Le Canard Enchainé", órgão decidiu banir o uso do game dentro dos complexos militares e em seu entorno, e pediu para que às forças da segurança sejam alertadas caso haja aglomeração em via pública.
A cruzada do Ministério da Defesa contra o jogo de realidade aumentada se soma à empreendida pela titular da Educação, Najat Vallaud-Belkacem, que na segunda-feira anunciou que pediu uma reunião com a Niantic, empresa encarregada do desenvolvimento do app, para solicitar a retirada dos bichinhos virtuais de dentro das escolas francesas.
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias Stop 2016
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