deixou claro que não confia no líder conservador.
Rivera fechou esta semana um acordo com o Partido Popular de Rajoy para apoiar sua posse na votação que ocorrerá hoje após o debate no Congresso, mas é provável que a mesma fracasse, pois o atual presidente do governo interino não tem apoio parlamentar suficiente para alcançar a maioria absoluta.
Rivera justificou seu apoio a Rajoy ao garantir que "é preciso escolher entre o ruim e o menos pior" e pediu a Pedro Sánchez, líder da principal legenda de oposição, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), que faça o mesmo e facilite a reeleição do líder conservador, para assim desbloquear a situação política na Espanha.
Uma vez que exista um Executivo, liberais e socialistas podem "juntos" controlar a ação desse governo através da oposição e levar adiante algumas das medidas que têm em comum.
Precisamente, liberais e socialistas alcançaram um acordo de governo em março, mas o mesmo resultou em uma posse fracassada de Sánchez, já que ele também não contava com maioria absoluta.
Frente à rejeição expressada a Rajoy por todos os grupos da Câmara, Rivera defendeu o acordo com o PP porque, entre outras medidas, obrigaria o mesmo a destinar 29 bilhões de euros (US$ 32,38 bilhões) para políticas sociais.
Esse acordo também inclui o compromisso de não elevar os impostos das classes médias.
A reeleição de Rajoy tem grandes chances de ser rejeitada hoje pelo Congresso espanhol em uma votação na qual, salvo alguma surpresa, contará com o voto favorável de 170 deputados: os 137 de seu partido, 32 liberais e um de uma nacionalista das Ilhas Canárias.
Caso seja derrotado hoje, Rajoy se submeterá a uma segunda votação na sexta-feira, na qual bastará uma vitória por maioria simples para que o líder conservador consiga seguir como presidente de governo.
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias Stop 2016
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