O médico David Baud, ginecologista do Centro Hospitalar Universitário de Vaudois (CHUV), na cidade de Lausanne, e seus colegas anunciaram a ideia na última edição da revista médica The Lancet Infectious Diseases.
Mais de 4.000 obstetras do munto todo foram contactados para participar deste registro, informou a imprensa suíça.
Os médicos acreditam que esta lista poderia contribuir para reduzir a incerteza sobre os riscos para a o bebê que vai nascer quando a mãe contrai o vírus durante a gravidez.
Quando ocorre uma infecção pelo zika durante o primeiro trimestre da gravidez, há 1% de risco de que o bebê nasça com microcefalia, segundo cálculos do Instituto Pasteur, que se baseou em dados sobre uma epidemia do vírus na Polinésia Francesa ocorrida entre outubro de 2013 e março de 2014.
Recentemente no Rio de Janeiro foram constatadas anomalias fetais em 29% das mulheres que apresentaram sinais de infecção.
O Brasil é o país mais afetado pelo surto de zika, que começou em meados de 2015 e já registrou mais de 1.700 casos de recém-nascidos com microcefalia, uma malformação congênita na qual o bebê nasce com o crânio e o cérebro menores que a média.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o vírus está presente no leite materno, mas não se sabe se ele pode ser transmitido através da amamentação.
Os pesquisadores do CHUV indicaram que convém determinar esta incógnita, assim como a possibilidade de que o vírus possa ser transmitido pela saliva. Atualmente, sabe-se que o contágio ocorre pela picada de mosquitos e por contato sexual.
Fonte:AFP
Reditado para:Noticias Stop 2016
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