Segundo Wainwright, 90% dos imigrantes que chegaram ao continente usaram serviços de traficantes.
O aumento no número de imigrantes para a Europa no ano passado gerou um maior envolvimento de redes criminosas em imigração ilegal, o que fez desse o setor criminoso com o crescimento mais rápido.
"Estamos muito preocupados com as possíveis conexões entre organizações terroristas e redes de traficantes", disse Wainwright em uma audiência no Parlamento da Itália.
No ano passado, mais de um milhão de pessoas chegaram à Europa, a maioria saída da Síria e da Líbia. Mais de 184 mil imigrantes alcançaram o continente neste ano, principalmente por meio da Grécia e da Itália, de acordo com a agência de refugiados das Nações Unidas, embora um acordo da União Europeia com a Turquia tenha limitado o número de chegadas pela rota Turquia-Grécia.
Como resultado do acordo, as chegadas à Grécia diminuíram, mas muitos imigrantes e refugiados ainda estão fazendo a rota mais perigosa da Líbia para a Itália.
Em fevereiro, a Europol lançou o centro europeu contra o tráfico de imigrantes, "para reforçar nossa capacidade de agir nesse setor", afirmou Wainwright.
Ele acrescentou que a Europol tem desenvolvido uma base de dados com informações relacionadas a cerca de 40 mil pessoas que estão envolvidas em tráfico de imigrantes e que oficiais da agência foram enviados para centros de imigração na Itália e na Grécia para "cooperar com as autoridades nacionais".
Fonte: Dow Jones Newswires
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