"Esse grupo de trabalho vai reunir os melhores peritos britânicos para analisar eventuais faltas no âmbito dos 'documentos do Panamá'", declarou Cameron em comunicado.
O grupo, com um orçamento de 10 milhões de libras, vai integrar agentes das finanças e da agência britânica contra o crime (NCA, sigla em inglês), com o apoio do gabinete de luta contra a delinquência financeira (SFO) e a autoridade de conduta financeira (FCA).
"Em conjunto, esses agentes têm os melhores recursos, tecnologias e peritos para lutar contra a lavagem de dinheiro e a evasão fiscal em todo o mundo. O grupo de trabalho dará informações sobre o inquérito ainda este ano aos ministros das Finanças e do Interior", disse Cameron.
anúncio é feito depois da divulgação de informações dos "documentos do Panamá" sobre o pai do primeiro-ministro britânico, Ian, que dirigiu um fundo de investimento nas Bahamas. Ian Cameron morreu em 2010.
Na quinta-feira (7), após vários dias de pressão, o primeiro-ministro admitiu ter feito parte da sociedade offshore do pai até 2010.
Cameron reconheceu neste sábado que "deveria ter gerido melhor esta história", ao mesmo tempo em que centenas de manifestantes exigiam a demissão do primeiro-ministro em frente à residência oficial de Downing Street.
O líder da oposição trabalhista, Jeremy Corbyn, considerou que "o primeiro-ministro perdeu a confiança dos britânicos", sem no entanto pedir a demissão de Cameron.
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