Nesta terça-feira está prevista uma simulação para testar as instalações temporárias de registro de bagagens, com a presença dos 800 funcionários do aeroporto.
"A princípio, se todo mundo aprovar, à noite estaremos perto de uma solução. Seguindo esta hipótese, e se as companhias estiverem preparadas e de acordo para operar, poderíamos retomar as atividades na quarta-feira. Mas, insisto, é apenas uma hipótese", disse Arnaud Feist ao jornal L'Echo.
A retomada das atividades seria, no entanto, parcial, com apenas 20% da capacidade aeroportuária normal, ou seja, a possibilidade de registrar as bagagens de entre 800 a 1.000 pessoas por dia.
A situação forçará a escolha das companhias autorizadas a operar, segundo Feist, que advertiu para a necessidade de esperar meses para voltar à normalidade. Ele não divulgou nenhuma estimativa de valores para os danos.
Feist explicou que em 22 de março, dia dos atentados, um funcionário viu os três criminosos.
"Havia portanto uma terceira bomba. Por sorte a encontramos e foi detonada sem ninguém ao redor", disse.
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