"Só os cidadãos de Finlândia, Rússia e Belarus (...) poderão cruzar a fronteira nos postos de controle de Salla e Raja-Jooseppi, no norte da Finlândia", indicou o governo em um comunicado.
"O objetivo destas restrições é lutar contra a imigração ilegal organizada", acrescentou.
Anunciado um dia depois do encontro entre os presidentes Sauli Niinisto e Vladimir Putin, em Moscou, este acordo, válido por seis meses, entrará em vigor assim que suas modalidades forem validadas nos dois países.
Mais de 1.700 solicitantes de asilo, a maioria afegãos e sírios, entraram no espaço Schengen por estes dois postos fronteiriços nos últimos quatro meses.
A Finlândia, país de 5,4 milhões de habitantes, recebeu 32.000 pedidos de asilo no ano passado.
A Lapônia finlandesa viu chegar no começo do ano candidatos a asilo que não eram mais autorizados a cruzar a fronteira entre a Noruega e a Rússia, um pouco mais ao norte.
Em 2015, 5.500 pessoas tomaram a difícil via do Ártico rumo à Noruega.
Criticada por várias ONGs e pelo Alto Comissariado para os Refugiados por ter abandonado à própria sorte no Ártico russo, em temperaturas polares, refugiados com recursos escassos, alguns deles legítimos solicitantes de asilo, a Noruega recusa-se desde o fim de janeiro a fazer expulsões.
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