Na primeira viagem realizada por um titular da Defesa deste país ao arquipélago do Atlântico Sul em mais de uma década, Fallon confirmou que seu Ministério deve investir 180 milhões de libras (229 milhões de euros) para melhorar as defesas das ilhas durante os próximos dez anos.
Segundo disse o ministro em declarações publicadas hoje pelo jornal britânico "The Daily Telegraph", "a maior ameaça que existe atualmente" para as Malvinas é o líder do opositor Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, que indicou que o Reino Unido e Argentina deveriam negociar a soberania da ilha "ignorando os desejos dos ilhéus".
A rede pública "BBC" informou hoje que apesar do temor de que a visita de Fallon pudesse "inflamar tensões com a Argentina", o titular britânico acredita que as relações entre ambos países possam "melhorar" com a presidência de Mauricio Macri, o novo líder argentino.
Além disso, o ministro insistiu que não haverá negociação sobre o futuro da ilha.
Durante sua viagem, Fallon rendeu tributo ontem em Port Stanley aos 255 militares britânicos que morreram durante a Guerra das Malvinas em 1982.
No mês passado, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e o presidente da Argentina, Mauricio Macri, convieram no Fórum Econômico de Davos que é o momento de "embarcar em um novo capítulo" nas relações entre Londres e Buenos Aires.
Os últimos anos estiveram marcados por um aumento das tensões entre ambos países em consequência da histórica disputa pela soberania do arquipélago do Atlântico Sul, sob dominação britânica desde 1833.
Fornecido por: EFE 2016 ( STOP )