Há meses, Paris vem se preparando para uma conferência que iria trazer de volta os dois lados, juntamente com representantes dos Estados Unidos, União Europeia e de países árabes.
Embora os palestinos tenham louvado a iniciativa, o evento parece não estar gerando muito entusiasmo dos israelenses nem do restante da comunidade internacional, mais preocupada em discutir atualmente conflitos como a Síria e o Iraque.
Segundo Ahmad Majdalani, integrante do governo palestino, a França apresentou ideias gerais, mas não deu detalhes sobre o plano.
Ainda assim, ele disse que os palestinos apoiam a iniciativa e espera que o grupo de apoio que surgirá da conferência pode ajudar a guiar as negociações.
Um diplomata francês que não quis se identificar disse que seu país espera realizar o evento na metade deste ano.
Washington, que tradicionalmente agiu como intermediador das negociações de paz do conflito, ainda não emitiu uma declaração sobre o plano francês.
A última vez que israelenses e palestinos sentaram para negociar foi em 2014, um encontro intermediado pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
As negociações entraram em colapso em abril daquele ano, e desde então 2.200 palestinos e 73 israelenses morreram em conflitos e incidentes violentos.
A França já alertou que, caso seus esforços de paz fracassem, ela reconhecerá o Estado Palestino. Israel argumentou que isso significa um incentivo para os palestinos recusarem qualquer tipo de compromisso.
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