padrões democráticos e aos direitos humanos.
"Estas declarações e cartas se devem a uma falta de conhecimento sobre o que verdadeiramente está acontecendo na Polônia", disse Waszczykowski à imprensa polonesa em Bruxelas, e lamentou que haja gente que queira criar um desconhecimento sobre a realidade polonesa para prejudicar o país.
A polêmica carta, datada de 10 de fevereiro, foi assinada pelos senadores Ben Cardin e Richard J. Durbin, além de McCain, e foi publicada no site do primeiro, político que afirma ter contato "estreito" com a comunidade de origem polonesa nos Estados Unidos (calcula-se que cerca de 10 milhões de americanos têm raízes polonesas).
Para estes senadores, as últimas decisões do governo da Polônia "ameaçam a independência da imprensa estatal e do Tribunal Constitucional, além de prejudicar o papel da Polônia como um modelo democrático para outros países da região que atravessam uma transição difícil".
"Pedimos ao Executivo polonês que se volte aos princípios fundamentais da OSCE e da UE, incluído o respeito à democracia, aos direitos humanos e ao estado de Direito", diz a carta.
Witold Waszczykowski, que voa hoje para Washington para se reunir com o chefe da diplomacia dos EUA, John Kerry, afirmou que, "se tiver a oportunidade", também se reunirá com os três senadores autores da carta para informa-los que a Polônia sim respeita a democracia.
Fornecido por: AFP 2016 ( STOP )