Manifestantes de extrema-direita atacaram a polícia durante uma vigíla em memória das vítimas do esfaqueamento de segunda-feira. Uma das crianças mortas tinha nacionalidade portuguesa.
Manifestantes de extrema-direita entraram em confronto com a polícia junto a uma mesquita na cidade de Southport, no Reino Unido, durante uma vigíla em homenagem às crianças mortas num esfaqueamento no início da semana.
Segundo a imprensa inglesa, pelo menos 39 agentes ficaram feridos com gravidade.
Os manifestantes, que se acredita serem apoiantes da Liga de Defesa Inglesa, de extrema-direita, atiraram tijolos aos agentes da polícia, incendiaram veículos e atacaram uma mesquita nas imediações.
A polícia local admite tem havido especulação em torno da identidade do jovem de 17 anos que é apontado como o autor dos crimes e que se encontra sob custódia policial - e terá sido essa especulação que levou à mobilização dos militantes de extrema-direita.
Apesar de o suspeito dos esfaqueamentos de segunda-feira não ter ligações conhecidas ao Islão, segundo a BBC, o Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha prestou homenagem às vítimas do ataque e denunciou em comunicado que o esfaqueamento em Southport foi explorado para “provocar indignação” contra o Islão.
“Isto começou com um falso rumor na Internet, alimentado por desinformação de um site noticioso russo, que associou erradamente o crime aos muçulmanos”, esclareceu o Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha.
Starmer deposita flores em memória das vítimas
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, condenou os atos de violência e afirmou que os manifestantes tinham invadido o que era suposto ter sido uma vigília pacífica. Starmer foi recebido com descontentamento pelos habitantes de Southport quando depositava flores num memorial em honra das vítimas.
“Estou muito preocupado com os elevados níveis de crimes com facas e estou absolutamente determinado a que o meu governo resolva o problema. Mas hoje não é altura de fazer política”, disse Starmer, citado pela AP.
O esfaqueamento de Southport fez pelo menos três mortos e feriu outras dez pessoas, incluindo oito crianças entre os seis e os onze anos, e dois adultos. A terceira vítima mortal é uma criança portuguesa de nove anos, cujos pais são originários da região autónoma da Madeira.
Este é o mais recente ataque num país onde o aumento do crime levou a população a apelar ao Governo para aumentar os esforços para combater as armas brancas.
Fonte:da Redação e da euronews
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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