"Nós estamos numa situação em que a guerra entre a Rússia e Ucrânia não está a fazer bem à humanidade (...) e é por isso que temos de encontrar um grupo de pessoas que esteja disposto a falar em paz e não em guerra", afirmou Luiz Inácio Lula da Silva, quando questionado pelos jornalistas sobre a sua posição relativamente ao conflito.
"Eu não quero agradar a ninguém, eu quero é construir uma forma de colocar os dois à mesa", acrescentou o chefe de Estado brasileiro na primeira deslocação oficial à Europa desde que tomou posse a 01 de Janeiro.
Lula da Silva disse que perante a guerra, quer “escolher uma terceira via que é da construção da paz" e disse que não vai visitar nenhum dos dois países até que a situação esteja estabilizada. "Vou falar com mais países (...) e quem sabe um dia, que deve estar perto, a gente vai encontrar um jeito de sentar à mesa para conversar", declarou. Lula da Silva confirmou que o seu assessor para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, vai visitar a Ucrânia, depois de ter estado, também, na Rússia, onde se reuniu com o Presidente Vladimir Putin.
O chefe de Estado brasileiro lembrou que desde o início a posição do Brasil "é muito clara" de condenação da invasão da Ucrânia, mas que perante "o facto criado", agora há que reunir um conjunto de países que possam convencer as duas partes a sentarem-se à mesa para uma negociação. E esse momento, disse, "deve estar perto". "O Brasil quer encontrar um jeito de estabelecer a paz entre a Rússia e a Ucrânia", sublinhou, reiterando que "o Brasil não quer participar da guerra" e que a sua "única guerra é a fome no Brasil".
"Não se precisa de destruir o mundo para encontrar paz. Não se é obrigado a destruir. Parem enquanto é tempo. Esta guerra nunca deveria ter começado. A Rússia não deveria ter invadido, mas invadiu. Agora, o facto está criado. Então, em vez de eu ficar escolhendo um lado, eu quero escolher uma terceira via que é a construção da paz", disse.
Esta manhã, Lula da Silva iniciou o dia com uma cerimónia de boas vindas com honras militares na Praça do Império, em Lisboa, seguida de uma cerimónia no interior do Mosteiro dos Jerónimos, com deposição de coroa de flores no túmulo de Luís de Camões, acompanhado do Presidente Português, Marcelo Rebelo de Sousa.
Lula da Silva, Presidente do Brasil, e Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente de Portugal. Palácio de Belém, Lisboa. 22 de Abril de 2023.
Lula da Silva, Presidente do Brasil, e Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente de Portugal. Palácio de Belém, Lisboa. 22 de Abril de 2023. LUSA - ANTONIO PEDRO SANTOS
Lula da Silva chegou na sexta-feira a Lisboa para uma visita oficial a Portugal. Na agenda, está, nomeadamente, a 13.ª cimeira luso-brasileira que decorre, este sábado, no Centro Cultural de Belém.
Cerca de 252 mil brasileiros residem legalmente em Portugal, o que não contabiliza os brasileiros com nacionalidade portuguesa ou outra nacionalidade europeia. Segundo estimativas das repartições consulares do Brasil em Portugal, a comunidade brasileira poderia estar entre 275 mil e 300 mil pessoas, de acordo com o Governo brasileiro.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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