O naufrágio de uma barca na província de Balikesir deixou 11 mortos e três foram resgatados com vida, enquanto pelo menos outras 22 se afogaram em um naufrágio poucos quilômetros ao sul, após partirem de praias da região de Esmirna.
A segunda barca transportava cerca de 40 refugiados, segundo os primeiros testemunhos, e até o momento só foram encontrados quatro sobreviventes.
As patrulhas litorâneas turcas estão trabalhando na busca e no resgate com apoio aéreo na área.
O mau tempo no mar Egeu, com ventos, ondas e baixas temperaturas, provocou danos ontem inclusive em embarcações de passeio nos portos de lazer do litoral turco, por isso a travessia a Lesbos, distante apenas uma dezena de quilômetros do litoral da Turquia, é extremamente arriscada.
A Turquia tem cerca de 2,5 milhões de refugiados sírios recenseados, mas somente 260 mil vivem em acampamentos apoiados pelas autoridades, e o resto sobrevive por conta própria, normalmente trabalhando ilegalmente, já ainda não está em vigor a lei - anunciada recentemente - que regulará seu acesso ao mercado de trabalho.
A chanceler alemã Angela Merkel está hoje em Ancara, onde se reuniu com o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, para falar do atendimento dos refugiados na Turquia e das estratégias para que deixem de tentar ir para a Europa.
A UE prometeu três bilhões de euros (cerca de R$ 14 bilhões) à Turquia para este trabalho, mas não está claro ainda se estes recursos estarão destinados a melhorar a vida dos refugiados ou a aumentar a vigilância das regiões de onde tentam partir rumo à Europa.
Fornecido por: Da EFE 2016 ( STOP )