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França : Primeira-ministra diz que reforma das pensões é "indispensável"

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Em entrevista ao canal televisivo France 2, a primeira-ministra, Elisabeth Borne, reiterou a necessidade de se reformar o sistema de pensões e mostrou que não vai recuar no adiamento de 62 para 64 anos da idade mínima para a reforma.

"Constato que não é fácil pedir aos franceses para, de forma progressiva, trabalherem mais tempo. Mas perante a iminência do desequilíbrio do sistema das pensões, quanto mais esperarmos para reformar o sistema, mais brutal e difícil se tornará a reforma", afirmou Elisabeth Borne.

Apesar de 71% dos franceses serem contra a reforma, de acordo com uma sondagem publicada na quarta-feira pelo instituto Elabe, a chefe de governo insistiu que "é indispensável fazer a reforma para preservar o nosso sistema de pensões".

Ainda que um estudo sobre o impacto da reforma, apresentado pelo governo, na segunda-feira, mostre que as mulheres terão de trabalhar mais tempo até poderem ir para a reforma, a primeira-ministra tentou mostrar que as mulheres não vão ser penalizadas. "Sublinho que esta reforma protege as mulheres que começaram a trabalhar cedo, as mulheres que exercem ofícios difíceis, a reforma protege também as mulheres que tiveram de interromper as respectivas carreiras", declarou.

No estudo apresentado pelo executivo, as mulheres trabalharão mais tempo que os homens para tentar reduzir a diferença entre o montante das pensões recebidas, mais elevada para os homens. Globalmente, entre os aumentos da idade legal para a reforma (64 anos em 2030), do período contributivo (acelerado para chegar aos 43 anos a partir de 2027) e de várias "disposições derrogatórias", a idade média de reforma deverá aumentar de 62 anos para 64 anos e meio. Para os homens, serão mais quatro meses do que actualmente, para as mulheres serão mais oito meses, nomeadamente a geração de 1980. Em causa, ainda que o documento não o justifique, os períodos de licença de maternidade.

Elisabeth Bornedisse, ainda, não ter dúvidas que o texto seja adoptado e garantiu que não considera recorrer ao artigo 49.3 que permite ao Governo aprovar um documento sem aprovação da Assembleia Nacional.

Os sindicatos prometem amplificar a mobilização social na próxima jornada de greve de 7 de Fevereiro.

 

 

 

 

Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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