"Sou candidato para inventar convosco, face aos desafios do século, uma resposta francesa e europeia singular" explica nesta "carta dirigida aos franceses" o Presidente cessante referindo que pretende "defender os valores dos franceses que as perturbações do mundo ameaçam". Nesta missiva de 3 páginas, o presidente eleito em 2017 aos 39 anos, dá algumas pinceladas sobre o teor do seu programa. Na sua óptica, "vai ser preciso trabalhar mais e dar continuidade à diminuição dos impostos que pesam sobre o trabalho e a produção".
Ao sublinhar que "não poderá conduzir a campanha como teria gostado devido ao contexto" internacional que tem mobilizado boa parte do seu tempo, Emmanuel Macron e a sua equipa dão a entender que serão organizados comícios quando for possível. O comício de lançamento da sua candidatura que estava inicialmente previsto este sábado em Marselha foi cancelado. Fala-se doravante de uma primeira deslocação na segunda-feira sem mais pormenores e de um comício no dia 12 de Março mas os seus colaboradores não confirmam.
O anúncio desta candidatura acontece quando falta pouco mais de um mês para a primeira volta do escrutínio, alguns dos seus adversários políticos, nomeadamente o candidato de extrema-direita Eric Zemmour e a candidata conservadora Valérie Pécresse, apelando Macron a "descer para a arena política" e debater sobre o balanço do seu mandato marcado por vários momentos de crise.
Em cinco anos, o país foi abalado pelo movimento de contestação dos "coletes amarelos", houve igualmente a gestão por vezes criticada da pandemia e agora, a guerra na Ucrânia.
Nesta corrida na qual se recenseavam em Janeiro cerca de 45 candidatos, apenas uma fracção vai conseguir passar pelo crivo das 500 assinaturas de eleitos nacionais e locais necessárias para a candidatura ser legalmente considerada viável. Os candidatos têm que reuni-las até às 18 horas desta sexta-feira.
Esta semana, a antiga ministra socialista Christiane Taubira teve de desistir por não ter conseguido recolher as famosas assinaturas. Outro candidato, Philippe Poutou, situado na extrema-esquerda, afirma ter recolhido as assinaturas necessárias mas ainda ontem faltam ainda cerca de 60. Outros candidatos como os de extrema-direita Zemmour e Le Pen, a conservadora Valérie Pécresse, o ecologista Yannick Jadot, a socialista Anne Hidalgo, o candidato de esquerda Jean-Luc Mélenchon e o presidente cessante já têm a sua cota de assinaturas garantidas.
De acordo com uma sondagem divulgada hoje, Emmanuel Macron recolhe actualmente 29% de intenções de voto, Le Pen 16% e Valérie Pécresse 13% ex-aequo com Zemmour na primeira volta das presidenciais que decorrem no próximo dia 10 de Abril, a segunda volta estando prevista para o dia 24 de Abril.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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