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Venezuela: Observadores proibidos de entrar no país antes das eleições

Mundo
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Caracas, Venezuela – A um dia da eleição presidencial entre o incumbente Nicolás Maduro e seu rival conservador Edmundo Gonzalez Urratia, que está bem à frente em várias pesquisas, a comunidade internacional teme que haja violência, uma vez que o clima político no país se tornou cada vez mais tenso nas últimas semanas, com Caracas a impedir que um avião que

transportava ex-presidentes latino-americanos aterrasse em solo venezuelano.
Ao último sinal, a Espanha diz que uma delegação de observadores foi expulsa do país, enquanto o Panamá acusa Caracas de impedir que um avião que transportava ex-presidentes latino-americanos aterrasse em solo venezuelano.

O bloqueio de Caracas a um vôo que transportava ex-chefes de Estado latino-americanos que tencionavam observar as eleições presidenciais de domingo contribuiu para um clima já tenso na Venezuela, onde Nicolás Maduro concorre a um terceiro mandato contra o ex-embaixador Edmundo González Urrutia. Ambos os lados dizem estar convencidos de ganhar a eleição. Por um lado, o Presidente Maduro, de 61 anos, garante que o país está atrás dele. Por outro lado, Gonzalez Urrutia, de 74 anos, que substituiu a carismática líder da oposição Maria Corina Machado, declarada inelegível, confia nas sondagens, que lhe dão uma vantagem de mais de 20 pontos.

Falando em "bloqueio do espaço aéreo venezuelano", o presidente panamenho, José Raúl Mulino, acusou Caracas de ter impedido a descolagem de um vôo comercial do aeroporto de Tocumen, no Panamá, para a capital venezuelana, que transportava vários ex-presidentes latino-americanos. O grupo inclui Mireya Moscoso (Panamá), Miguel Angel Rodríguez (Costa Rica), Jorge Quiroga (Bolívia) e Vicente Fox (México), todos membros da Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (grupo IDEA) e críticos ferrenhos do governo Maduro. "Mau sinal para domingo", disse Fox em entrevista ao Grupo Formula, do México. "Eles tiraram-nos do avião usando chantagem, exercendo pressão a partir da Venezuela."

Na quarta-feira, Diosdado Cabello, o poderoso ex-vice-presidente, muitas vezes considerado o número dois no poder venezuelano, mesmo que já não apareça no executivo, já tinha insinuado a proibição dos antigos chefes de Estado. "Quando você não é convidado a uma festa, o que é que lhe dizem ? (...) +Por favor, seja gentil, e saia+ (...) Eles não são convidados, são 'showmakers' ", disse no seu habitual programa televisivo semanal. "Eles não podem cá vir incomodar-nos... Este país respeita-se a si próprio!"

 

Dez deputados e eurodeputados do Partido Popular (PP), da direita espanhola, bem como um deputado colombiano e um deputado equatoriano, denunciaram o facto de lhes ter sido recusada a entrada na Venezuela à chegada ao aeroporto de Maiquetia, perto de Caracas. "Estamos a ser despejados (...). Infelizmente, a polícia de Maduro é implacável", disse Miguel Tellado, do PP, na rede social X.

O governo chileno enviou na noite de sexta-feira uma carta de protesto a Caracas, acusando dois senadores conservadores de actos semelhantes. Os incidentes adicionam-se a preocupações na região quanto aos avisos de Maduro sobre um possível "banho de sangue" em caso de vitória da oposição.

Os presidentes do Brasil e do Chile, Luiz Inácio Lula da Silva e Gabriel Boric, ambos de esquerda, mostraram-se inquietos. "Maduro tem que aprender: quando se ganha, fica-se. Quando se perde, sai-se", declarou nomeadamente, o Presidente Lula.

Quanto ao porta-voz da Casa Branca para a Segurança Interna, John Kirby, disse que "a repressão política e a violência são inaceitáveis". O Presidente equatoriano, Daniel Noboa, lançou um "apelo urgente a acabar com todas as formas de assédio e perseguição contra a oposição política e o próprio processo eleitoral".

 

 

 


Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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