O dirigente terá sido morto depois de ter assistido à cerimónia de tomada de posse do novo presidente iraniano.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado em Teerão, informou esta quarta-feira a Guarda Revolucionária do Irão.
O ataque que resultou na morte de Haniyeh não foi reivindicado, ainda que Israel tenha prometido matar Haniyeh e outros líderes do Hamas por causa do ataque a Israel, em 7 de outubro, que matou 1.200 pessoas e fez cerca de 250 outras reféns.
Haniyeh esteve em Teerão para assistir à cerimónia de tomada de posse do Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, na terça-feira. O Irão não deu pormenores sobre a forma como Haniyeh foi morto e a Guarda Revolucionária confirmou apenas que o ataque estava a ser investigado.
Em comunicado, o Hamas confirmou que Hanieyh fora morto num "ataque israelita à sua residência em Teerão" quando estava no Irão para participar na cerimónia de tomada de posse do novo presidente, Masoud Pezeshkian, que decorreu na terça-feira.
"Este assassinato do irmão Haniyeh pela ocupação israelita é uma grave escalada que visa quebrar a vontade do Hamas e a vontade do nosso povo e atingir objetivos falsos", disse Sami Abu Zuhri, alto dirigiente do Hamas, à agência noticiosa Reuters.
As forças israelitas não fizeram até ao momento quaisquer comentários, o que é comum, sobretudo quando se trata de homicídios levados a cabo pela Mossad.
Haniyeh deixou a Faixa de Gaza em 2019 e viveu no exílio no Qatar. O principal dirigente do Hamas em Gaza é Yehya Sinwar, que planeou o ataque de 7 de outubro.
Em abril, um ataque aéreo israelita em Gaza matou três dos filhos de Haniyeh e quatro dos seus netos.
Numa entrevista concedida na altura ao canal por satélite Al Jazeera, Haniyeh afirmou que as mortes não iriam pressionar o Hamas a suavizar as suas posições no âmbito das negociações de cessar-fogo em curso com Israel.
A morte de Haniyeh ocorre depois de Israel ter efetuado um raro ataque a Beirute, que terá matado Fouad Shukur, um dos principais comandantes militares do Hezbollah. O Hezbollah não confirmou a morte de Shukur no ataque, que também matou pelo menos uma mulher e duas crianças e feriu dezenas de pessoas.
O ataque ocorreu no meio de uma escalada de hostilidades com o grupo militante libanês. Os EUA também acusam Shukur de ter planeado e lançado o mortífero atentado contra os fuzileiros navais na capital libanesa em 1983.
Notícia em atualização
Fonte:da Redação e da euronews.
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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