as Forças Armadas Democráticas da Colômbia (Farc).
"As afirmações do jornal constituem uma ofensa para os milhões de colombianos que se opuseram a um acordo que garantia a impunidade total de autores de crimes contra à humanidade e os premiava com participação política", afirmou o partido em comunicado.
O Centro Democrático foi a principal voz em defesa do "não" no referendo do último dia 2 de outubro sobre o acordo de paz assinado entre a Colômbia e as Farc. Depois da vitória do "não", governistas e opositores começaram a dialogar para desbloquear a situação.
O título do editorial do "New York Times" era "O homem que bloqueia a paz na Colômbia". O texto pedia Uribe a começar a se comportar como um "homem de Estado" e ter um "papel construtivo".
O Centro Democrático explicou no comunicado que o acordo colocava em risco a economia e os investimentos privados no país. Além disso, os opositores afirmam que o pacto não era constitucional.
Além disso, o grupo de Uribe denunciou as dificuldades enfrentadas ao fazer campanha pelo "não" porque todo o orçamento do governo foi direcionado a fazer publicidade pelo "sim". "O governo coagiu funcionários públicos, intimou empresários e veículos de imprensa", disse na nota o Centro Democrático.
"Apesar disso, muitos colombianos, além daqueles que se identificam com as ideias do ex-presidente, decidiram votar conscientemente pelo 'não', sem serem enganados como sugere equivocadamente o editorial", destacou o partido.
O Centro Democrático pede que o "New York Times" busque os verdadeiros responsáveis e aponta para o atual presidente do país, Juan Manuel Santos, "que nunca ouviu o que Uribe propunha".
"Santos atuou obstinadamente para entregar tudo às Farc e pretendia que todos os cidadãos aceitasse o que assinou.
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias Stop 2016
Fotografias:Getty Images / Reuters /EFE
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