A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, prefere permanecer no país, apesar da oferta de asilo feita pela Costa Rica. Ainda não há resultados oficiais das presidenciais de domingo.
Pneus e carros a arder, manifestantes a agitar bandeiras e a entoar cânticos: é assim o clima na Venezuela. As manifestações contra os resultados eleitorais contestados, que dão a vitória a Nicolás Maduro, já terão feito pelo menos sete mortos e mais de 700 detenções.
De uma varanda no palácio presidencial, o presidente reeleito dirigiu-se a uma multidão de apoiantes que exigem a prisão da líder da oposição María Corina Machado: "Até agora temos estado contidos: vamos descobri-los e capturá-los a todos e seremos vitoriosos, mais uma vez vitoriosos", prometeu Maduro.
Tanto Maduro como a principal coligação da oposição do país, que apresentou como candidato Edmundo González, afirmaram ter ganho as eleições presidenciais de domingo. González foi nomeado candidato depois de Machado ter sido forçada a desistir da corrida eleitoral. No entanto, é Machado quem continua a liderar as hostes opositoras a Maduro. O governo da Costa Rica ofereceu asilo a Machado, mas esta recusou a oferta e diz querer continuar a luta na Venezuela.
"Tal como varremos os resultados, vamos defender cada voto e fazer com que o regime reconheça o que o mundo inteiro sabe hoje: Edmundo González é o nosso próximo presidente", disse. Machado apresentou números segundo os quais González terá tido 84% dos votos.
Relações cortadas com o Peru
Na cena internacional, o governo peruano rejeitou os resultados das eleições na Venezuela, o que levou ao encerramento da embaixada venezuelana em Lima.
"O Sr. González é o legítimo presidente eleito da Venezuela", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros do Peru, Javier González Olaechea.
O Conselho Nacional de Eleições ainda não divulgou quaisquer resultados oficiais das eleições.
Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e do Brasil, Lula da Silva, apelaram a que as autoridades publiquem resultados eleitorais, incluindo números detalhados de cada mesa de voto. O Carter Center, ONG fundada pelo ex-presidente norte-americano Jimmy Carter, diz também não poder verificar os resultados e acusa a administração de Maduro de "total falta de transparência".
Fonte:da Redação e da euronews
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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