Presidenciais francesas : le Pen derrotada pela segunda vez às portas do Eliseu

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Apesar da derrota, a candidata de extrema-direita melhorou o seu resultado comparativamente aos cerca de 33,9% de votos que tinha alcançado aquando da segunda volta das presidenciais de 2017, já face a Emmanuel Macron que tinha vencido naquela altura com 66,1% dos votos.

Pouco depois do anúncio oficial das primeiras projecções destas presidenciais, ao discursar perante os seus apoiantes em Paris, Marine le Pen reconheceu a sua derrota mas considerou que "o resultado desta noite é em si uma vitória retumbante”.

Ao agradecer os votos dos seus apoiantes, Marine le Pen insistiu nomeadamente sobre os resultados que obteve nas regiões rurais e também nas zonas ultramarinas às quais se referiu como sendo a “França esquecida” de que ela disse “não se esquecer”. Marine le Pen, refira-se, chegou largamente à frente nas ilhas da Guadalupe onde obteve 69,60% dos votos e na Martinica onde alcançou 60,87% dos votos.

Ao considerar que os resultados desta noite traduzem "uma grande desconfiança dos franceses em relação às instituições francesas e europeias”, a candidata derrotada considerou que "Emmanuel Macron não fará nada para acabar com as fracturas do país".

Garantindo que vai continuar empenhada na acção política, Marine le Pen evocou o próximo embate eleitoral das legislativas dos dias 12 e 19 de Junho, considerado como a “terceira volta” das presidenciais.

“Está a surgir uma grande recomposição política neste país”, afirmou Marine le Pen ao declarar “lançada a grande batalha das eleições legislativas” e ao apelar os seus apoiantes a votar massivamente no seu partido nessas próximas eleições.

Aos 53 anos, Marine le Pen e com ela a extrema-direita francesa nunca chegaram tão perto da presidência francesa.

Em 2002, o pai, Jean-Marie le Pen, chegou à segunda volta das presidenciais e foi derrotado com 17,79% dos votos pelo Presidente Chirac que foi reeleito com 82,21% dos votos.

Na chefia desde 2011 do partido de extrema-direita ‘Front National’ que passou em 2018 a chamar-se ‘Rassemblement National’ (União Nacional), Marine le Pen tem estado ao longo destes anos a envidar esforços para tornar a imagem do seu partido mais “respeitável”. Uma estratégia que fez passar o seu partido de um pouco mais de 17% dos votos na primeira volta das presidenciais de 2012, aos cerca de 33% que Marine le Pen obteve na segunda volta das presidenciais de 2017 e hoje um pouco mais de 41% dos votos.

Formada em Direito e tendo exercido a advocacia durante poucos anos, mãe de 3 filhos, Marine le Pen colocou em destaque nestes últimos anos o imperativo do poder de compra para as franjas mais desfavorecidas da população francesa, em vez da ideia de ruptura com a linha seguida pela UE ou ainda as políticas anti-imigração que continuam, todavia, a ser axiomas do seu programa.

Acusada de desvio de fundos no âmbito de um inquérito sobre empregos fictícios do seu partido no Parlamento Europeu, Marine le Pen foi igualmente acusada de ser próxima do regime de Vladimir Putin, por ter financiado a sua campanha de 2017 através de um empréstimo contraído junto de um banco russo.

Resta agora saber qual será a resposta que le Pen e os seus apoiantes vão dar ao apelo à união da direita na perspectiva das legislativas de Junho feito pelo seu principal adversário na extrema-direita, Eric Zemmour, que obteve 7,3% dos votos na primeira volta das presidenciais.

 

 

 

 

 

Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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