O primeiro-ministro admite que para os britânicos - impedidos de estar com os seus familiares e que não puderam dizer adeus a muitos deles que sucumbiram à doença - pode ter sido difícil de entender. Boris Johnson dizia ter aprendido "o suficiente para saber que há coisas" que fizeram "erradamente" e assumiu "a responsabilidade".
Para Jonhson o jardim era uma extensão do escritório e saíram para o exterior apenas 25 minutos, antes de regressarem ao trabalho.
Mas para o líder da oposição pedir desculpas não chega. Keir Starmer, do partido Trabalhista, afirmava que "após meses de engano e deceção", aconteceu um "espectáculo patético de um homem que não sabe o que fazer. A coisa decente a fazer é demitir-se", afirmava Starmer.
Mas o chefe do executivo não mostrou qualquer intenção de deixar o cargo. Limitou-se a dizer é preciso esperar pelos resultados do inquérito independente.
No início da semana, os media britânicos falavam de um email interno de Downing Street enviado pelo secretário de Johnson a uma centena de funcionário convidando-os para uma festa nos jardins da residência oficial do primeiro-ministro a 20 de Maio de 2021.
Entretanto, um juiz do Supremo Tribunal decidiu que o executivo britanico cometeu uma ilegalidade durante a pandemia ao comprar mais de 32 mil milhões de artigos, directamente, através de contratos adjudicados no valor de quase 17 mil milhões de euros.
Fonte:da Redação e da euronews
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
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