PODEMOS anuncia ruptura com Venâncio Mondlane

Política
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O partido PODEMOS anunciou que já não tem qualquer ligação com Venâncio Mondlane, cuja candidatura presidencial apoiou e que agora acusa de usar "estratégias populistas" e de agir "como um extremista".


Venâncio Mondlane e Albino Forquilha, líder do Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS)Foto: Nádia Issufo/DW | AMILTON NEVES/AFP
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"De ora em diante, terminado o processo eleitoral com a validação e proclamação dos resultados pelo Conselho Constitucional, mesmo sem concordar com os mesmos, foi igualmente terminado em definitivo o suporte do Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) à candidatura de Venâncio Mondlane às eleições de 9 de outubro", informa o partido num comunicado de imprensa, emitido no final de uma sessão do seu Conselho Político, na quarta-feira (19.02).

Em causa está o fim da relação entre Venâncio Mondlane e o PODEMOS, partido composto por dissidentes da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), e que viu a sua popularidade aumentar desde o anúncio do apoio à candidatura de Mondlane nas presidenciais, em 2024.

Nas eleições de 9 de outubro, o partido liderado por Albino Forquila, que nunca teve um deputado no parlamento desde a sua criação em 2019, tornou-se o maior partido da oposição em Moçambique, tirando um estatuto que era da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO).

No comunicado, o PODEMOSrejeita ter violado o acordo que tinha com Venâncio Mondlane e diz que o pedido do político para os deputados não tomarem posse não fazia parte do acordado, justificando que os seus membros tomaram posse por se tratar de uma "cultura do Estado" do partido.

"Sobre a ruptura relacional entre PODEMOS e Venâncio António Bila Mondlane, a X sessão do Conselho Político concluiu que o partido em nenhum momento violou algum acordo coligatório entre este e Venâncio Mondlane", disse o porta-voz do partido, Duclesio Chico, em conferência de imprensa, citado pela agência AIM.

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Acusações de "extremismo"
Venâncio Mondlane fica agora proibido de usar símbolos do partido, que critica a sua defesa da continuação das manifestações e acusa o político de posicionamentos "inconsistentes e extremistas", de promover a "desobediência civil", a rejeição do "cumprimento escrupuloso da ordem constitucional", a instigação de "populares não esclarecidos a praticar anarquia na sociedade e a faltar ao cumprimento da lei".

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"O partido concluiu que Venâncio Mondlane age como um extremista confesso, que na sua estratégia populista, irrealista, insta a juventude a matar quem igualmente mata o outro, usa 'mídias' para difundir informações falsas e difamatórias", acrescenta.

O fim da relação já tinha sido anunciado por Dinis Tivane, assessor do ex-candidato presidencial, que acusou a formação política de "vender a luta do povo".

prometeu criar o seu próprio partido, após o anúncio do fim da relação com o PODEMOS.

 

 

 


Fonte:da Redação e da dw
Reeditado para:Noticias do Stop 2025
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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