um movimento dos EUA para dissuadir empresas estrangeiras de investir no petróleo do país.
Apesar das tensões, a agência de notícias oficial do ministério do petróleo Shana reportou que Ali Kardor, presidente da estatal Iranian Oil Co., afirmou no sábado que a produção do país ultrapassará os 4 milhões de barris por dia até o fim de março. O Irã está isento de cortes na oferta acordados em 30 de novembro pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
A produção iraniana estagnou em cerca de 3,7 milhões de barris por dia no último trimestre de 2016, de acordo com fontes independentes usadas pela Opep. No entanto, o Irã aumentou sua oferta ao exportar petróleo que não havia sido vendido durante a rodada de sanções que terminou em janeiro de 2016.
Segundo Kardor, o volume armazenado no país havia caído para 25 milhões de barris, contra 75 milhões durante a era das sanções. A informação é consistente com os dados da empresa israelita de navegação Windward, que diz que a quantidade de petróleo armazenada no Irã caiu para 24,9 milhões de barris em 9 de janeiro. O que ainda resta armazenado de petróleo seria vendido até o fim de abril, disse Kardor.
O oficial também informou que o prazo final para as empresas internacionais licitarem campos de petróleo e gás em novos contratos tinha sido estendido por um mês para 15 de fevereiro. Enquanto a companhia Total, da França, está em negociações para entrar em novos projetos no Irã, a BP, do Reino Unido, ainda não fez uma proposta, de acordo com Kardor.
As tensões entre o Irã e os EUA aumentaram na semana passada depois que Teerã realizou um teste de mísseis, levando o presidente dos EUA, Donald Trump, a colocar país “sob alerta”, enquanto o Departamento do Tesouro norte-americano aplicou sanções contra 25 novos indivíduos e empresas envolvidos no programa militar iraniano. Durante a campanha, Trump prometeu romper o acordo nuclear que suspendeu as sanções internacionais contra o Irã.
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias do Stop 2017
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