Dois enfermeiros e dois motoristas de ambulância faleceram no ataque, que aconteceu na terça-feira à noite no centro médico de Khan Tuman. Outro enfermeiro se encontra em estado crítico, segundo a ONG, que tem sede na França e reúne médicos da diáspora síria que trabalham em zonas rebeldes.
O balanço de vítimas pode aumentar, já que algumas pessoas estão presas nos escombros, informou a UOSSM.
A ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informou que o bombardeio também matou "nove membros do Exército da Conquista" que trabalhavam no centro médico.
O grupo rebelde inclui a Frente Fateh al-Sham (ex-braço sírio da Al-Qaeda) e outros grupos islamitas.
O OSDH não soube determinar a nacionalidade dos aviões que executaram o bombardeio.
"Com a intensidade dos ataques, os três andares (do edifício do centro médico) desabaram e ficaram completamente destruídos", afirma em um comunicado Ahmed Dbais, diretor da UOSSM.
O centro atendia 750 feridos no serviço de emergência por mês, de acordo com a ONG.
Após uma frágil trégua que durou uma semana, a violência retornou na terça-feira às frentes de combate na Síria, sobretudo na província de Aleppo (norte do país), com intensos bombardeios aéreos do regime e de sua aliada Rússia contra os setores controlados pelos rebeldes.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a Síria é o país mais perigoso para os funcionários do setor de saúde, com 135 ataques contra centros médicos em 2015.
Fonte:AFP
Reditado para:Noticias Stop 2016
Fotografias:Getty Images / Reuters /EFE
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