celebração do Ramadã, afirmaram a polícia e fontes médicas neste domingo.
O ataque é o mais mortal desde que as forças iraquianas apoiadas pelos Estados Unidos tiveram uma grande vitória no mês passado, quando desalojaram o Estado Islâmico do seu reduto em Falluja, a uma hora de carro da capital. Também é o que causou mais mortes até o momento neste ano.
O primeiro-ministro Haider al-Abadi tinha ordenado a ofensiva depois de uma série de atentados mortais em Bagdá, afirmando que Falluja servia como plataforma de lançamento para as investidas. No entanto, os bombardeios continuaram.
Um comboio que transportou Abadi para o local dos atentados foi atingido por pedras e garrafas por moradores, irritados com o que perceberam como falsas promessas de melhoria na segurança.
Um caminhão frigorífico cheio de explosivos explodiu em Karrada, no centro de Bagdá, matando 115 pessoas e ferindo pelo menos 200. O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque em um comunicado distribuído online por apoiadores do grupo sunita extremista, que disse que a explosão foi um atentado suicida.
Karrada estava cheia no momento do ataque, já que os iraquianos comem fora tarde durante o mês de jejum muçulmano do Ramadã, que termina na próxima semana. A contagem de mortos subiu durante o dia, conforme equipes de resgate retiravam mais corpos dos escombros e vítimas não resistiam aos ferimentos.
Em um segundo ataque, um dispositivo explosivo na estrada também explodiu em torno da meia-noite em um mercado em al-Shaab, um distrito xiita popular do norte da capital, deixando pelo menos dois mortos, informaram a polícia e fontes médicas.
Fonte:REUTERS
Reditado por:Noticias Stop 2016
Fotografias:Getty Images