de maioria muçulmana e refugiados.
Os manifestantes percorreram várias ruas da ilha até a porta do Consulado dos Estados Unidos para protestar contra a medida migratória de Trump, que foi revogada neste fim de semana por um juiz desse país.
A maioria dos integrantes do protesto era formada por mulheres de origem indonésia, que residem no país com um visto especial para trabalhar como empregadas domésticas e que utilizaram a manhã de seu único dia livre semanal para participar da manifestação.
A ilha conta com uma comunidade de cerca de 340 mil trabalhadores domésticos, em sua maioria mulheres, sendo que quase a metade é procedente da Indonésia e cujas condições foram duramente criticadas por sindicatos, pois têm um salário mínimo de US$ 500 mensais, são obrigados a residir em casa das famílias que os empregam e seu visto não os permite ter acesso à residência permanente.
Em comunicado, a ativista, representante deste coletivo, e organizadora do protesto Eni Lestari qualificou a ordem de “racista, anti-imigrante e anti-refugiados”.
“Com suas políticas e ordens, a presidência de Trump representa uma ameaça para a solidariedade, o entendimento racial e a justiça que muitos de nós defendemos e promovemos. Não permitiremos que isto ocorra”, afirmou Lestari.
Trata-se do segundo protesto realizado em Hong Kong contra a política migratória de Trump desde que tomou posse do cargo em 20 de janeiro.
A anterior manifestação foi realizada na quarta-feira, no dia 1 de fevereiro, e atraiu uma centena de pessoas, entre eles, políticos, ativistas e representantes de grupos religiosos de Hong Kong.
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias do Stop 2017
Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP