A Alta Autoridade palestiniana anunciou hoje a morte de três palestinianos durante um ataque israelita hoje contra um campo de refugiados na Cisjordânia ocupada. Israel indica ter "atingido vários terroristas armados num ataque aéreo" durante a sua ofensiva naquele território.
Durante "uma operação de contraterrorismo em Tulkarm", "um avião da força aérea atingiu vários terroristas armados" enquanto as forças terrestres "encontraram bombas colocadas em estradas", disse o exército israelita num comunicado.
O Crescente Vermelho na Cisjordânia confirmou hoje ter "recuperado três corpos". "O primeiro foi esmagado por escombros e os restantes dois foram encontrados na rua e não sabemos se morreram na explosão ou se foram atingidos por tiros", refere esta entidade.
De acordo com a ONU, uma média de um palestiniano é morto todos os dias na Cisjordânia desde o início do conflito em Gaza em Outubro do ano passado.
Noutra frente, para além da Faixa de Gaza onde a entidade que controla o território, o Hamas, dá conta de pelo menos 42 mortos debaixo das bombas israelitas, os combates também continuam intensos na zona que faz fronteira entre Israel e o Líbano, onde o Hezbollah tem estado muito activo.
Segundo as autoridades libanesas, bombardeamentos israelitas provocaram pelo menos seis mortos ontem, entre os quais, Khalil al-Maqdah, um líder militar do Fatah, movimento do Presidente palestiniano, que Israel acusava de trabalhar por conta do Irão.
Perante esta ocorrência inédita que marca uma nova escalada no conflito, a China apelou os seus cidadãos presentes no Líbano a deixar o país "o mais rapidamente possível".
Em comunicado, a embaixada chinesa no Líbano considerou que "o nível actual de risco para viagens ao sul do Líbano e Nabatieh é vermelho (risco extremamente alto) e em outras áreas (do país) é laranja (risco alto) ". A representação diplomática recomendou ainda que os cidadãos chineses ainda presentes no Líbano "aproveitem a oportunidade, enquanto os voos comerciais ainda estão em operação, de voltar à China ou deixar o país o mais rápido possível".
Perante esta situação, uma eventual trégua parece de facto estar longe.
Ontem à noite, a Casa Branca indicou que Joe Biden, em conversa telefónica com Netanyahu, sublinhou a "urgência de se finalizar um acordo de cessar-fogo e obter a libertação dos reféns".
No decurso desta conversa que aconteceu depois do Secretário de Estado americano Antony Blinken concluir uma nova digressão no Médio Oriente sem obter um cessar-fogo, de acordo com o gabinete do primeiro-ministro israelita, este último vincou a sua intenção de atingir "todos os objectivos de guerra", nomeadamente assegurar "a segurança da fronteira sul" da faixa de Gaza com o Egipto, zona cujo controlo ele reclama para aceitar o plano de trégua proposto na passada sexta-feira por Washington.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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