O amigo próximo e colaborador vocal de Vandross, Fonzi Thornton, descobriu a fita após a morte do cantor quando visitou a sua família para examinar os seus arquivos musicais, vídeos inéditos, cassetes, objetos pessoais, figurinos de palco e muito mais. Transferiu então os ficheiros para uma divisão do seu apartamento para mantê-los em segurança.

“Encontrei duas cassetes rotuladas como ‘Michelle’ com a letra dele - [não fazia] ideia do que era [e depois] toquei! Percebi que era uma bela versão do clássico dos Beatles que tinha sido luterizada vocal e musicalmente”, disse Thornton ao The Hollywood Reporter. “Toquei a versão de Luther para Jeff James, A&R da Sony e Dave Gottlieb, gerente da Vandross Estate, e concordámos que foi um grande achado. Decidimos guardá-lo até ao momento certo – que é agora.”
O lançamento de “Michelle” coincide com o documentário Vandross Luther: Never Too Much, que estreou no Festival de Cinema de Sundance e estreia em cidades selecionadas a 1 de novembro. de dezembro e inclui mais temas inéditos e remixes, bem como êxitos populares da cantora como “Here and Now”, “Endless Love” e “Power of Love/Love Power”.

“Michelle”, dos Beatles, escrita por John Lennon e Paul McCartney, tem cerca de dois minutos e meio de duração e ganhou o Grammy para música do ano no concerto de 1967. A versão comovente de Vandross dura quase sete minutos e apresenta os seus vocais suaves e exuberantes.

“Isso é algo em que estávamos a trabalhar, mas nunca terminámos. Acho que o Luther decidiu guardá-lo para terminar mais tarde e nunca tivemos tempo para isso. Ainda assim, a magnificência da voz de Lutero transparece. Ele usa cada parte da sua voz com tanta facilidade e habilidade – isso nunca deixa de me surpreender”, disse Marcus Miller, seu amigo próximo e colaborador, ao THR. “E no final também ouvirá a magia que Luther poderia criar ao cantar os seus próprios vocais de fundo! Talvez os tivesse substituído pela sua incrível equipa de cantores de fundo em algum momento - mas ele próprio criou algumas delícias aqui. Outra música clássica foi luterizada!”
Thornton, que aparece no documentário ao lado de Miller, Mariah Carey, Nile Rodgers e do produtor documental Jamie Foxx, diz que Vandross “uma vez mencionou que adorou a forma como ‘Michelle’ foi escrita”.

“Ele elogiou a versão de Sarah Vaughan, mas nunca mencionou a gravação da música. Achei que era uma experiência na sua busca por uma canção de amor clássica por álbum, como ‘A House Is Not A Home’ ou ‘Always and Forever É engraçado, nenhum dos seus músicos ou engenheiros se lembra de a ter gravado”, acrescenta .

Vandross começou a sua carreira como vocalista de apoio de Roberta Flack, Chaka Khan, Bette Midler e David Bowie. Lançou o seu álbum de estreia com dupla platina, Never Too Much, em 1981 e vendeu 40 milhões de álbuns em todo o mundo. A maioria dos seus álbuns - na sua maioria produzidos por si - alcançaram o estatuto de platina ou dupla platina.

Luther: Never Too Much, realizado pela premiada cineasta Dawn Porter, aborda a rica carreira do lendário cantor, bem como as suas batalhas com a sua sexualidade e alimentação excessiva. Chega quase 20 anos depois de o vencedor de oito Grammys ter morrido em 2005, aos 54 anos, após ter sofrido um acidente vascular cerebral em 2003.

O documentário estreará na CNN, OWN: Oprah Winfrey Network e Max no próximo ano.

Fonte:da Redação e da hollywoodreporter
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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