A escuderia, que leva o sobrenome de seu dono, poderia ter entrado na Fórmula 1 já em 2015, mas adiou sua estreia por uma temporada. A estratégia foi adotada para que a equipe pudesse construir sua sede própria, na cidade norte-americana de Kannapolis, Carolina do Norte, e fechar parcerias técnicas que viabilizassem sua participação.
“Provavelmente nós tivemos três meses a mais do que realmente precisávamos. Mas isso nos deu tempo para olhar todas as coisas que precisávamos organizar. Isso nos deu benefícios que normalmente não se tem”, celebrou Haas.
Além da fábrica de Kannapolis, a equipe norte-americana conta com instalações na Inglaterra, onde a maioria dos times da Fórmula 1 tem suas bases. A escuderia comprou a antiga fábrica da Manor, em Banbury, Oxfordshire, no último ano e passou a trabalhar nela no início de 2016.
“A maioria das pessoas entra na Fórmula comprando outra equipe já com toda a infraestrutura. Não tínhamos isso, precisamos começar do zero e acho que é isso que matou muitos dos times novos. Eles tinham seis meses para começar a correr na Fórmula 1, o que é absurdo”, avaliou.
Em seu primeiro ano na categoria de elite do automobilismo mundial, a Haas terá como pilotos o francês Romain Grosjean e o mexicano Esteban Gutiérrez. A Fórmula 1 tem início no Grande Prêmio da Austrália, em 20 de março.
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