não é o mais importante. O que quero frisar é que, depois de chegar ao Egito, em Outubro, qualificámo-nos para o play-off de acesso ao Mundial-2022 e, agora, nesta competição, estamos na final. Isso é mais importante», começou por dizer, na antevisão da partida. «Espero que o Egito seja a equipa mais feliz, mas que África vença o jogo também. Espero que o mundo do futebol possa desfrutar daquele que é o puro, honesto, genuíno e inspirado futebol africano. África merece isso, que o mundo veja um grande jogo, com fair play e três grandes equipas dentro do relvado. E no fim, África sairá a vencer. Estou certo que assim será», acrescentou. Carlos Queiroz deixou ainda um duro desabafo sobre a sua suspensão, que não o vai deixar estar sentado no banco na final, depois de ter sido expulso na meia final com os Camarões: «Estou bem com a minha consciência, e aqueles que estão à minha volta também dormem tranquilos. Não fiz nada que fosse ofensivo ou violento, usei sempre de boas maneiras, mas aqueles que têm o poder tomam as decisões e nós temos que aceitar. Fiz o meu melhor para proteger os interesses da Seleção do Egito, dei o meu melhor para trabalhar para os meus jogadores e eles merecem, porque sacrificam-se muito. Parte deles não mereceram a confiança de muita gente no início, mas passo a passo construíram um grande respeito e eu estou muito, mesmo muito, orgulhoso disso. Se tiver que pagar um grande preço só porque tentei defender os interesses da minha equipa, em situações específicas em que estivemos debaixo de grande pressão, debaixo de ameaça – nem foi intimidação, foi ameaça – se tiver que pagar esse preço, realmente não me importo, fico orgulhoso, porque é pelos meus jogadores e eles merecem. «Depois do que aconteceu no túnel, no jogo contra Marrocos, quando o meu adjunto foi atirado ao chão, tentou defender-se acabou com quatro jogos de castigo, a partir daí todos os olhos se viraram contra nós; estamos ambos fora, mas o mais importante é que o futebol africano prevaleça e que esta competição, na final, mostre ao mundo os seus jogadores fantásticos, honestos, que jogam com paixão e criatividade. Estarei feliz se terminar a carreira e souber que o futebol em áfrica deu um passo em frente, sendo capaz de separar o que é o verdadeiro futebol de África de todas as outras coisas», concluiu. O jogo entre Egito e Senegal está agendado para as 19 horas de Portugal Continental e irá decidir quem é o vencedor do CAN 2021.
Fonte:da Redação e da zerozero
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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