A final do Campeonato Africano das Nações de futebol, que decorre nos Camarões, vai opor o Senegal ao Egipto no domingo 6 de Fevereiro em Yaoundé, no Estádio de Olembé.
A selecção egípcia, comandada pelo treinador português Carlos Queiroz, venceu os Camarões por 3-1 na marcação das grandes penalidades após o empate sem golos no fim do tempo regulamentar e do prolongamento.
O Estádio de Olembé recebeu o primeiro jogo após os dramáticos incidentes dos oitavos-de-final, no encontro entre os Camarões e as Ilhas Comores (ndr: 2-1), que custaram a vida a oito pessoas e fizeram vários feridos.
O estádio estava com lotação esgotada para o jogo entre os Camarões e o Egipto, mas a segurança tinha sido reforçada e o perímetro de segurança alargado em torno do recinto do encontro.
Uma partida que opunha dois treinadores portugueses, Carlos Queiroz do lado do Egipto e António Conceição com os Camarões.
O jogo terminou com um empate sem golos, mas os camaroneses tiveram as melhores oportunidades para abrir o marcador ao longo dos 120 minutos.
A bola bateu na trave após um cabeceamento do defesa Michael Ngadeu-Ngadjui, e depois bateu no poste após um remate do médio Samuel Oum Gouet.
Após os 90 minutos, foi o momento do prolongamento. Durante o prolongamento, nenhuma das duas equipas conseguiu marcar e o encontro acabou com grandes penalidades.
Nesse momento crucial, os egípcios acabaram por vencer por 3-1 perante os camaroneses, visto que os Camarões falharam três grandes penalidades.
Em conferência de imprensa, António Conceição, treinador luso da selecção camaronesa, afirmou que os Leões Indomáveis realizaram um bom jogo e que as grandes penalidades é uma lotaria em que falha apenas quem tenta.
António Conceição, treinador português, chegou ao comando da equipa técnica dos Camarões em 2019.
O Egipto apurou-se para a final onde vai medir forças com o Senegal neste domingo, 6 de Fevereiro, no Estádio de Olembé, em Yaoundé.
uanto aos Camarões vão agora defrontar o Burkina Faso neste sábado 5 de Fevereiro na luta pelo terceiro lugar na prova.
Recorde-se que na outra meia-final, os senegaleses derrotaram o Burkina Faso por 3-1 no Estádio Ahmadou Ahidjo, em Yaoundé, a capital camaronesa.
A selecção senegalesa fez a diferença nos últimos 20 minutos do jogo. Aos 71 minutos, o defesa senegalês do Paris Saint-Germain, Abdou Diallo, abriu o marcador, antes do segundo tento apontado pelo médio do PSG, Idrissa Gueye, aos 76 minutos. Os dois jogadores parisienses ofereceram uma vantagem de dois golos.
O Burkina Faso reduziu o marcador com um tento, aos 82 minutos, de Ibrahim Touré, médio dos egípcios do Pyramids.
No entanto, esse golo pouco ou nada serviu visto que aos 87 minutos, o avançado senegalês do Liverpool, Sadio Mané, marcou o terceiro golo e acabou com as esperanças do Burkina Faso.
O Senegal venceu por 3-1 e apurou-se para a terceira final da história, a segunda consecutiva, mas nunca arrecadou o título.
A selecção senegalesa alcançou duas vezes a final do CAN, em 2002 no Mali, perdendo apenas por 2-3 na marcação das grandes penalidades após o empate sem golos no fim do tempo regulamentar frente aos Camarões, e em 2019 no Egipto, sendo derrotado pela Argélia por 0-1.
No que diz respeito aos egípcios, a última final em que estiveram presentes foi em 2017 no Gabão e tinham sido derrotados pelos Camarões por 1-2.
Nesta edição de 2022, a selecção egípcia vai tentar arrecadar um oitavo título continental após os obtidos em 1957, 1959, 1986, 1998, 2006, 2008 e 2010.
De notar que o treinador português Carlos Queiroz não vai poder estar presente no banco de suplentes visto que foi expulso na meia-final por acumulação de amarelos, por protestos contra o árbitro.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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